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16 meses depois.

sexta-feira, 6 de maio de 2011



Tarde é o que nunca chega.
Depois de umas pequenas férias, o retomar do ritmo normal propícia o comentário a uma prova, para alguns inesquecível.
Uma prova em circuito proporciona, visualmente, um grande espectáculo. Com um cenário muito bem montado, as equipas, organização e espectadores davam garantias que a prova não iria “passar ao lado” dos entusiastas da estrada.
A corrida 1, marcou o início da adrenalina no seio da Sport Zone, os cadetes cumpriram os objectivos propostos, proporcionaram a primeira chegada ao Sprint, e bem emotivo, ganho pelo Luís Casanova, estão todos com andamentos aproximados e certamente com vontade de mostrar mais e melhor nas etapas em linha, estão de parabéns.
As senhoras, já são olhadas de outra forma, já andam com uma postura competitiva assinalável, neste caso a Inês Lemos cedo aproveitou o ritmo imposto pelos cadetes, e seguiu para uma vitória tranquila, cortando a meta a pensar que ainda faltava uma volta, enquanto a Lúcia Ramos tinha a missão de se libertar da adversária, o que conseguiu com o acumular dos Kms, sinal que estava a sentir-se bem, fez 2º e parabéns às duas.
Na corrida principal, o entusiasmo era grande e a confiança saiu reforçada, uma interpretação táctica exemplar, empurra a equipa para uma vitória e que valoriza todo o trabalho e união do grupo… grande espírito!
O desempenho individual nunca beliscou o que estava programado, mas é possível fazer algumas apreciações.
A lebre (lol), Gandarinho, grande desempenho e sempre com um sorriso estampado, trabalhou com toda a sua pujança física, quanto mais fotógrafos houver mais ele quer estar em fuga, é o “papa fotos”, no fim disse-me: “Então diziam que o Gandarinho estava fraco?”

Pedro Resendes, mexeu com a corrida antes da 10ª volta, coragem e espírito de sacrifício, mesmo com algum desgaste, volta a tentar e seguia as indicações do seu chefe de Fila, habituado ao nº 3, pensava eu que poderia voltar para mais um ataque…fica para a próxima.
O Furnas, importante pela presença, não pela idade (LOL), depois da queda do Bruno deixou-se ficar para leva-lo na roda até ao Poletão, espelha a atitude do grupo quando corta a meta, em 12º e festeja como se tivesse ganho.
O Paulo Rebelo, o homem que no inicio da época, só queria fazer XC, encarnou e nunca virou a cara à luta, na última volta poderia ter ganho a corrida, seguia em 1º do poletão, faltavam 300 metros…
O Zé Pedro, o típico “costaneira”, como diz o Rebelo, aguentou o ritmo forte, rolou como se pede aos iniciantes, na roda e foi “travado” algumas vezes pelos colegas de equipa, vontade não lhe falta, após a meta, comparou a média de prova do “novo Zé Pedro”, passou de 26.5 km/h em 2010, para 36.5 km/h.
O Bruno funcionou como uma arma defensiva, responder aos ataques era a sua função principal, sempre com uma boa leitura de corrida, também orientou a espaços, a movimentação da equipa, imprescindível no lançamento do sprint final, aproxima-se do seu real valor.
O David Morais, “o maestro”, quase faltava à primeira prova, autorizado pela família a interromper as férias (obrigado Francisca e Diva) foi a nossa contratação de ultima hora. Com a sua presença o grupo fica mais tranquilo, correu e fez correr, movimentou as pedras nas alturas que entendeu serem as melhores, e lançou para o “estrelato” um Júnior.
O Miguel não foi grande, foi enorme.
16 meses depois mostrou que a aplicação e dedicação são a par do ACREDITAR, um motor do desenvolvimento físico. No asfalto, seu meio de eleição, não fez por menos. Incentivado pelo seu chefe de fila, inicia uma fuga de quase 15 km que ganha consistência com o passar do tempo, com a estrutura preparada para uma chegada ao sprint, o Miguel deixou todos embasbacados e ganha com uma boa vantagem para o poletão. Ouvia-se “ ganhou o Júnior…”
É caso para dizer, dos 0 aos 100 em 16 meses.
Parabéns, estiveram irrepreensíveis…

Preparação da prova foi feita com rigor...

1 Responses to 16 meses depois.

  1. Anónimo Says:
  2. Fico muito contente com o sucesso da equipa, onde também corre o meu filho.
    No entanto gostava de ter visto a equipa mais representada no 3º passeio de BTT/solidário!
    Afinal houve outras equipas que se fizeram representar e que também têm ambições competitivas. Conseguiram participar e apoiar uma causa solidária, o que me parece importante para a imagem da equipa!
    O exercício da liberdade é pessoal e eu resolvi dizer o que penso.
    Cumprimentos,
    José Correia