Sem dúvida uma prova com todos os ingredientes desportivos para despertar a atenção da comunicação social e, neste campo estiveram ao nível da corrida. O acompanhamento dado pela comunicação social é efectivamente o que sustenta uma modalidade considerada amadora mas com uma aparência profissionalizada. Este evento foi um exemplo disso, pelo grande aparato, visibilidade e competitividade.
A comunicação social arrancou de amarelo numa competição que se iniciou no mês de Abril e que termina no mês de Outubro.
PARABÉNS pelo artigo!
Os colaboradores da loja Sportzone de Ponta Delgada ficamos muito satisfeitos pelos resultados obtidos neste fim de semana e principalmente o forte espírito de grupo. Acreditamos que a juventude vai ser o futuro da modalidade com a ajuda sempre dos mais velhos. Agradeçemos aos pais que acompanham, investem e acreditam na potencialidades dos filhos.
Foi bom ver tantos atletas da teamsportzone no pelotão, uma mistura de juventude com a experiência.
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Muitos parabéns aos atletas e ao STAFF.
Melhores cumprimentos
Rui Patricio
parabens ao ze afonso pela vitoria e a sport zone.
na minha forma de ver se os juniores nao contam para a classificaçao geral nao deviam fazer a mesma corrida porque assim dispoem de uma liberdade que os outros nao teem,fugindo assim um bocado a verdade desportiva.
rui costa
para mim os juniores deviam era correr sem ser por escalão, na estrada devia ser tudo junto
Esta questão não é simples.
Um atleta com mais de 30 anos (Veterano) pode no acto de obtenção de licença, optar por se inscrever em Elite. Um Sub-23 pode, no acto de inscrição numa prova, optar por correr em Elite. É com isto em mente, que de certa forma, acaba por se juntar Sub-23, Elites e Veteranos num único escalão, embora, os Veteranos não devessem fazer parte de uma classificação de "Elites+Sub-23". Aqui acaba por se fazer uma coisa que em rigor não poderia ser feita. Mas tendo em conta o que escrevi, é feito.
Em relação aos Juniores é mais complicado. Um Júnior não pode em situação alguma optar por correr como Elite, nem obter a sua licença como Elite. Juntar Juniores numa classificação geral é, na minha opinião, ainda mais "perverso" que juntar os Veteranos ao barulho com os Elites.
Nas provas de estrada cada escalão deveria correr por si só... não é como no XC. Mas se assim fosse, seria inviável fazer corridas para Juniores, Cadetes e Femininos, porque o número de atletas é muito reduzido. Simplesmente não haveriam provas para estas categorias.
Com isto em mente, é preciso saber fazer as leituras do que se passou no Domingo.
Jorge Medeiros
Antes de mais, os parabens áo Miguel pela sua vitória...contando ou não para a geral da corrida, esteve sempre com os melhores na frente.
Quando o Miguel fez a sua fuga sabia que o Pedro Torres já não seguia no pelotão e ficamos todos na expectativa para ver quem é que assumia a resposta. O unico junior presente na frente era o Zé Pedro que por razões óbvias não iria responder, e como o Santa Clara não tem nenhum junior, também optaram por ficar na expectativa. Sendo assim, o Miguel que já estava a demonstrar que tem um bom adamento, ficou com as portas abertas para uma possível vitória á 17ª volta. O unico perigo para ele vinha da própria equipa quando esta assumiu a preparação para o sprint do David Morais na ultima volta. Mas os 20 segundos perdidos não foram suficientes para lhe retirar a 1ª vitória numa prova de estrada. Está de parabéns e tem que ser reconhecido pelo seu esforço...só quem lá está é que sabe o que custa andar a fundo sózinho sempre com o "fantasma" na cabeça de ser apanhado nos metros finais! É um dos bons jovens valores do ciclismo açoriano.
Parabéns.
Não conheço o jovem atleta mas não há nada como preparar o futuro e esse pelos vistos está bem encaminhado :)
Abraço
Carlos Silva
Acho que se devia ter em conta os andamentos dos nossos Juriores e actualmente eles têm andamentos ao nível dos mais fortes, a começar no xc, e era previsível na estrada, a começar pelo Miguel que já n surpreende ninguém desde a Terceira. Não faz sentido fazerem corridas diferentes para a nossa realidade desportiva, e, a haver necessidade de proceder a correcções em abono da verdade desportiva seria simplesmente inclui-los na classificação geral com as restantes categorias. O mesmo já n se pode dizer dos cadetes e femininos. Mas há muito asfalto pela frente e temos q tirar proveito desta situação e saber reverte-la a nosso favor com pontos extra: dois juniores fortes podem facilitar muita coisa para a classificação geral... por isso o ciclismo de estrada pode tornar tudo mais interessante...
Dependendo do ponto de vista individual, que nos cabe sobre o assunto, penso que a interpretação do Jorge é correcta. A questão coloca-se sobre o ponto de vista do numero de atletas. Penso que de outro modo parte da emoção estaria perdida, tornando as provas, “corridas sem sentido”. Com a situação actual do nosso ciclismo ( era bom que fossemos muitos mais ), é preciso ter alguma sensibilidade sobre estes temas, e pensar nisto tudo quando se está a organizar algo deste tipo, com os “ingredientes” disponíveis, para que possamos ter dias fantásticos como foi a Segunda-Feira passada. Pódio para a organização....também estiveram muito bem. A todos os atletas....não falo só da minha equipa....muito bem, estiveram todos com um espirito fantástico. Finalmente, o “abraço público” ao director desportivo, que esteve no seu melhor, com uma táctica desportiva irrepreensível.
abraço.
oscar catarino
A visão do director desportivo...
Concordo com os comentários feitos mas gostaria de acrescentar:
1) Não contando os júniores para uma classificação geral mas fazendo a mesma corrida,como posso inclui-los numa táctica global de equipa?
2) Se não lhes responderem aos "ataques" como posso incentivá-los a trabalhar em função do objectivo do grupo, Já que isso é a essência do nosso conjunto?
Nesta prova a fuga do Miguel incentivada pelo seu chefe de fila, resultou numa vitória à geral.Se não quisermos que isso aconteça, na minha opinião, bastaria reduzir ou o nº de voltas ou a kilometragem para o escalão de júniores. Assim o estigma de ter ganho e não ter subido ao pódio (à geral) não pairava na mente de um atleta trabalhado e incentivado para o sacrifio próprio em benefício do grupo. Esta poderá ser a visão de um atleta júnior, talvez ainda não ponderada pela maior parte das pessoas.