O projecto para a próxima época tem a mesma linha de desenvolvimento.
Já delineado, extruturado e com objectivos bem definidos, está em pleno e já com a confirmação da continuidade da preciosa colaboração do Pedro Cardoso.
As suas qualidades humanas mantêm acesas as amizades criadas e cimentadas ao longo destes 2 anos e, neste momento ninguém imagina como será não ter o seu acompanhamento técnico. Tornou-se um hábito e uma necessidade saber, como, quando e onde e isto é uma garantia para nos ajudar a cumprir os nossos objectivos.
Contar com ele como orientador ou treinador, como quiserem chamar-lhe, já é um grande trunfo, agora imaginem se fosse colega de equipa?
Pois é,… o Pedro Cardoso, vai estar às “ordens” do Director Desportivo, vão ter a oportunidade de correr com ele, é o primeiro reforço 2010/2011.
“Em equipa que ganha não se mexe”.
O mundo a que me refiro, é o mundo do treino, da dedicação, do esforço, do rigor, um mundo de posturas condizentes entre homens e atletas.
Como Director Desportivo, ou então como "DD" (como a equipa me gosta de apelidar), estou super satisfeito com o trabalho desenvolvido, com os resultados obtidos, e acima de tudo com a satisfação dos patrocinadores por terem apostado neste projecto. Um projecto montado e idealizado por homens e, exemplarmente executado por atletas.
Dentro desta família todos têm noção que os objectivos foram alcançados, e o sabor do dever cumprido é doce e viciante, vamos querer voltar a ter este gostinho.
Em geral, todos tiveram o seu papel preponderante no seio da equipa, mas há sempre alguns que se destacam de certa forma.
As surpresas, Miguel Afonso, quem o viu começar não podia imaginar no que se tornou, um candidato a revelação do ano (para mim foi mesmo), perdeu peso, ganhou postura, aprendeu (e tem que continuar) que ter uma equipa vale mais que muitos resultados individuais. Uma promessa para o ciclismo se continuar com vontade de aprender.
O Pedro Resendes, devagarinho e sem se dar por ele, evoluiu e trabalhou sempre em prol da equipa, foi o "aguadeiro mor" e muito útil em diversas situações. Pode fazer mais e melhor.
O Álvaro Câmara, é dos elementos que vão ganhando o seu espaço e respeito dentro da equipa, para os mais desatentos pode ter feito uma época normal... foi um dos elementos mais aplicados, apreendeu a táctica e interpretou-a com o máximo rigor, liderou o poletão, andou em fuga, recebeu e transmitiu instruções, enfim um verdadeiro elemento de grupo.
Se tivermos atenção, em circunstâncias normais poderia ter acusado a responsabilidade de ter mudado de equipa e querer mostrar-se, mas esta foi sempre a sua última preocupação, o resultado individual. Pode não ter ganho nada, mas ganhou o respeito e admiração da família Sport Zone.
Nuno Silva, Bruno Fernandes, Roberto Gandarinho, Luís Almeida e David Morais, foram os que deixaram o seu nome gravado como vencedores de diversas provas, foram a face visível da união do grupo, deixaram cair sobre si todo o protagonismo resultante de um esforço conjunto, no qual resultou um grande feito desportivo. TRI-CAMPEÕES.
Num ano em que constatamos que os nossos adversários treinaram mais e melhor que nunca, isto assumido pelos próprios, não podemos deixar de pensar que devemos olhar para o futuro com grande optimismo e motivação, se a nossa dedicação se mantiver vamos manter a distância para a concorrência.
18 provas com 16 vitórias, um resultado terreno numa época do outro mundo.
É claro que tudo isto tem um grande responsável, o nosso patrocinador.
Obrigado SPORT ZONE.
Sem duvida uma vitória que espelha a forma apresentada mesmo em fase de descompreção.
As provas de resistência têm um caris pouco competitivo, mas os nossos campeões não encaram as provas de outra forma, para eles juntar o divertimento a outra qualquer sensação, resulta sempre no mesmo. Até podem iniciar o evento com uma postura mais descontraída, mas com o acumular do tempo o subconsciente volta a ligar a "máquina", e o resultado fica na primeira fila das prioridades.
Neste caso o Bruno Fernandes, ganhou as duas provas de resistência em que participou, atenção que isto não faz dele um resistente, mas sim um vencedor.
O Gandarinho... certamente que desta vez não manteve a boa disposição durante as 4 horas, mas mesmo assim deu para mostrar que a garra não se treina ou há ou não...
A dupla David e Inácio, fizeram a vida complicada á concorrência, enganou-se quem pensava que esta dupla tinha um "Elo mais fraco".
As meninas... as campeães (as Rajadas) Lúcia e Inês, estas sim fizeram um "passeio".
Parabéns a todos.
Um Regional com um vencedor previsivel, David Morais volta a dominar a concorrência.
Nos femininos, Inês Lemos correu praticamente "a solo".
David Morais vence Grande Prémio Praia da Vitória.
Mais uma "volta" com um final Amarelo.
O futuro da modalidade no seio Sport Zone começou a ser escrito, desta feita pela mão de Miguel Afonso. Um Junior que irá trabalhar para a classificação geral, a camisola Laranja (juventude) teve só um manequim.
Parabéns a duas gerações de Campeões.
O merecido reconhecimento da equipa por parte da comunicação social.
A RTP Açores também acompanhou a evolução da equipa e da modalidade.
Telejornal
www.youtube.com/watch?v=nJXzyaqKJNs
Bom Dia Açores
2010 IV Taça ANIMA - E#7_27-07-2010 - Bom Dia Açores from 19ajoc90 on Vimeo.
TRI TRI TRI. CAMPEÕES.
David Morais “Cantou de Galo” na Lagoa do Canário.
Nesta etapa o verdadeiro conceito de equipa fez-se notar, o espírito de sacrifício individual em prol do grupo foi notório. A entrada nas rectas dos Fenais era a nossa linha de partida. Endurecer o ritmo até ao “cimento” era a máxima a cumprir, ataques, contra-taques e respostas (finalmente) tornaram a corrida mais emocionante. A entrada na subida final com os candidatos todos juntos, mas com diferentes máscaras de esforço, dificultavam as decisões, de onde e quando…
Mas quem tem um David Morais em grande forma não tem muito que se preocupar, ele tinha, a partir daquela altura, carta branca para tomar a decisão.
Nem todos tiveram o privilégio de ver o arranque do chefe de fila da Sport Zone, nestas alturas existem muitas vantagens em ir no carro de apoio, ver ao vivo e a cores tal potência no arranque, roda grande, e “pernas para que te quero”, despenteou toda a gente.
Mais uma vitória à geral e outra por equipas.
CAMPEÕES…CAMPEÕES…CAMPEÕES…
O trio voltou para consagrar o tri-campeonato, 08/09/10.
Nova fatiota à vista…
Parabéns a todos.
O trio voltou e não deu hipóteses.
David Morais, Luís Almeida e Nuno Silva correram no contra relógio como se fosse a última prova da Taça, no final registou-se que o contra relógio transformou-se num “relógio a favor”.
Mais de dois minutos para concorrentes directos… é obra…
A Dream Team põe 5 atletas nos primeiros 10.
1º David Morais
2º Luís Almeida
3º Nuno Silva
5º Bruno Fernandes
10º Pedro Resendes
Parabéns Campeões.
Uma participação fantástica da equipa Açoriana.
Duas provas com dois pódios conseguidos.
Nuno Silva, na Maratona de 70Km esteve ao mais alto nível, 2º lugar.
Na prova de Estrada,David Morais fez 3º lugar, Bruno Fernandes 5º, Nuno Silva 8º e Roberto Gandarinho 15º.
Estão todos de parabéns.
Finalmente os pódios 2º E 3º.
"Quem trabalha merece..."
Próxima deslocação, mais uma vez para o norte do País, agora para participar num fim de semana completamente dedicado às duas rodas. Maratonas, resistência (nocturna) e circuito de estrada. Bikecamp é o próximo destino da equipa Sport Zone, desta feita os convocados são:
Bruno Fernandes, Nuno Silva, Roberto Gandarinho e David Morais.
inicio da subida
Mais registos:
http://www.youtube.com/watch?v=sN-4FfpBEOE
http://www.youtube.com/watch?v=ap9R6pnLw1E
http://www.youtube.com/watch?v=gouoU8EWDT0
http://www.youtube.com/watch?v=UKK5GoXCUCk
Um fim de semana vivido de uma forma diferente. Diz o ditado que “o melhor da festa é esperar por ela”, neste caso não se confirmou. Enquanto se pensava que a festa seria a prova, os acontecimentos (previamente programados) iam moldando as atitudes e comportamentos de todo o grupo. Desde o treino de sábado com os profissionais da zona de Barcelos, até ao cortar da meta no domingo tudo foi um acumular de experiências que vão ficar gravados na memória de todos.
No sábado de tarde, depois de um almoço leve… chegava a hora de ver um final de uma etapa (chegada ao Sprint) da Volta ao Minho, a meta no centro de Barcelos, aí foi tempo de ter contacto com todo o aparato da caravana profissional. Esta aproximação aos bastidores dos profissionais, teve muito de enriquecedor, mas também alguns inconvenientes para quem dirige a equipa Açoriana, as ideias começaram logo a surgir… calma rapazes, estamos muito bem mas somos “amadores”.
Para pôr “água na fervura”, logo de seguida foi hora para se fazer uma avaliação física. Desde já o nosso agradecimento à empresa BIKE TREINO, onde todos os atletas fizeram a medição de lactatos, medição do IMG, e onde se finalizou com uma avaliação antropométrica. Medições observadas e estudadas, onde resulta uma reestruturação dos planos de treino e novo acompanhamento nutricional. Sem dúvida um grande instrumento de trabalho para a evolução como atletas.
No Domingo antes da partida o nervosismo era notório, todos sabiam qual a sua postura e qual o seu objectivo, mas arrancar com um pelotão de 300 ciclistas põe muita gente em “sentido”.
Ficamos com o nosso carro de apoio colocado no final da caravana, e nos primeiros 50 Km, nunca avistamos qualquer elemento da Sport Zone (bom sinal). Com o endurecer da corrida o grosso do pelotão começou dispersar, e nós ganhávamos terreno na caravana a cada km percorrido. Com 70 km e com a montanha a aparecer já estava em 4 lugar nos carros de apoio, mas mesmo assim ainda sem avistar o rosa dos calções, a partir daqui a esperança de um bom resultado ganhava força. Pouco depois, onde a inclinação já fazia a selecção natural avistamos o Pedro Resendes, seguia num grupo de 4 atletas, estava bem e com uma bom ritmo de pedalada, mais à frente o nosso Gandarinho com um mini pelotão e sempre com vontade de os deixar, aqui a inclinação já passava dos 7%. Uma centena de metros acima estava o Bruno, estava bem, mas precisava que o Gandarinho lhe ajuda-se, e assim foi…
Depois desta altura nunca mais avistei elementos Sport Zone, fiquei “preso” atrás do primeiro carro de comissários que seguia com um grupo perseguidor, dos fugitivos, “e esta hein”, até ver tinha 2 homens na fuga, David Morais e Nuno Silva estavam entre os potenciais vencedores, um ritmo alucinante numa descida onde o conta Km assinalava 90 Km e onde a dificuldade em acompanhar o grupo de 9 atletas (perseguidores) era enorme. Até final, e estávamos a 10 Km da meta, o nervosismo era crescente, mesmo que misturado com uma alegria imensa de ter cumprido um objectivo, chegar na frente com os melhores Masters Nacionais. Nesta altura a incerteza no resultado e a vontade de ver a frente da corrida, fez-me por vezes sentir vontade de não ser DD, e estar na meta a assistir de bancada, segui até à meta nesta posição, e depois de a cortar sabia que tinha os dois, David e Nuno nos 10 primeiros, espectacular… Sem muitos rodeios, Nuno Silva fez 8º à geral, e 4 em Vet A (afinal não partiu o motor). David Morais, o chefe de fila da melhor equipa Açoriana, estava profundamente desanimado… pois é… vinha isolado em… 2º lugar, com 1 min de vantagem para o 3º e é enganado pelo batedor da GNR que seguia na sua frente, e o induziu em erro indo por um traçado diferente do percurso de prova.
Acontece, parabéns, força aí, paciência… eram as palavras mais ouvidas por David Morais, dos elementos da organização, adversários, colegas e da muita gente que se juntou na chegada de um evento que não mais será esquecido, uma experiência sem adjectivos capazes de a qualificar.
Além dos resultados, o apoio sentido por quem nos acolheu, a aparato montado na chegada, pela Sport Zone (Nacional) para acolher a sua única equipa de estrada, o ouvir no sistema sonoro o animador das chegadas a salientar, “a equipa vinda dos Açores”, fez-me voltar a por os pés na terra, e a ter um grande orgulho de ser o DD destes grandes e dignos campeões representantes dos AÇORES.
Parabéns a todos, e melhoras para o Álvaro que teve um pequeno azar.
Que fique registado, na grande subida do Gerês (11 Km), com rampas com inclinações tremendas, foi o nosso David a partir todo o grupo, atacou e com ele só foi um profissional Sub 23 (vencedor), daí que, se, se, se… teria sido o melhor Master A numa corrida com 300 participantes.
Com esta é que ele não contava... :o)
E, com tudo isso, nunca deixa de dar a sua voltinha :o)
Depois da Volta à Ilha de S. Miguel, a equipa vai manter o nível competitivo. O próximo objectivo é a participação na 1ª Clássica Póvoa de Varzim/Terras de Bouro.
Para esta competição a direcção desportiva da equipa convocou os atletas que neste momento dão mais garantias tendo em atenção as caracteristicas de um percurso com 115 Km de extensão.
Vão alinhar: Nuno Silva, Roberto Gandarinho, Bruno Fernandes, Luís Almeida, Fernando Furnas, Álvaro Câmara, Pedro Resendes e David Morais.
Mais uma iniciativa que tem a colaboração exclusiva da Sport Zone Ponta Delgada. Desde já o nosso muito obrigado.
O dia da decisão, embora o David já fosse considerado um justo vencedor da volta, era preciso ser prudente e estar atentos aos ataques dos atletas que poderiam fazer a diferença na ultima subida, era necessário gerir o esforço do líder até ao fim. O trabalho que a Sport Zone devia ter feito, foi amavelmente executado pelas equipas adversárias, mantiveram o ritmo médio, e sem grandes movimentações. Perto do final o ataque do líder da Jomare, veio mesmo a calhar, levou com ele Paulo Cardoso (Póvoa de Varzim) e o nosso Gandarinho, nenhum ponha em perigo a amarela de David, mas era necessário controlar a vantagem, e assim fizemos.
Durante a subida a nossa liderança nunca esteve em perigo, o David Morais fez de certeza a subida mais tranquila que tem memória (em competição), e chegou ao cimo da Lagoa do Fogo, com um sorriso rasgado, a festejar a sua primeira vitória numa Volta á Ilha de S. Miguel.
Nesta derradeira etapa tenho que destacar a grande prestação do Roberto Gandarinho, que faz uma subida fantástica não deixando duvidas que é um elemento a ter em atenção na alta montanha.
Nesta etapa a lista dos favoritos iria começar a ganhar forma, as montanhas iriam ditar a lei dos mais fortes e mais audazes, arriscar podia significar manter ou perder a liderança. O que ninguém poderia esperar é que as montanhas dicidicem mas na descida, um ataque de Carlos Carneiro na descida das Pedras do Galego apanhou todos (ou quase todos) de surpresa, uma descida alucinante onde só o David arriscou seguir na roda de Carneiro, arriscando muito David conseguiu sair do poletão com o ex-profissional da Póvoa, assim entraram na montanha a sério com mais de 45 Seg de Vantagem. Com o líder em fuga a Sport Zone, nada tinha a temer, era um para um, com vantagem para o David, supostamente mais rápido na alta montanha, assim as instruções para a cabeça do poletão era de deixar a fuga ganhar vantagem, passando assim a responsabilidade para as equipas que não estavam representadas na fuga. Nada fizeram... óptimo, no final vitória de Carlos Carneiro e 3.30 min de vantagem do David para os trepadores favoritos, e assim manteve-se a amarela. Tacticamente a equipa esteve perfeita.
A segunda etapa da Volta trazia responsabilidades para a nossa equipa, segurar a Amarela era o objectivo principal.
Para os menos entendidos podia parecer uma etapa calma, mas era este o objectivo, sabendo que os potenciais adversários se dividiam por trepadores e roladores/sprinters, era nossa intenção fazer chegar o poletão todo junto á Ribeira Grande, assim garantia-se que uma chegada ao sprint não levaria a grandes diferenças de tempo na classificação geral, mantendo assim intacto o objectivo de vencer a Volta.
A destacar nesta etapa o trabalho de controle de ritmo do Fernando Furnas e do Álvaro Câmara, guardando assim muito bem a frescura física do Camisa Amarela.
Com a chegada ao sprint, e o desconhecimento da equipa da Póvoa de Varzim, no que respeita aos últimos 500 m, era nossa a vantagem, David Morais sabia que se entrasse em primeiro nas 2 últimas curvas, tinha grandes possibilidades de cortar a meta em primeiro, e assim foi, mais uma etapa ganha, e mais uma amarela vestida...
Um prólogo de 1.9 Km, a dar início ao Grande Prémio Liberty Seguros, a chamada "Volta á Ilha".
Foi mesmo o renascer do "espírito da volta", grande aparato de toda a caravana, a fazer parar os transeuntes, e a conseguir fixá los a ver o desenrolar dos aquecimentos e respectivas provas.
Era grande a expectativa de se saber quem iria vestir a primeira Amarela depois de 15 anos guardada na gaveta.
Carlos Brito foi o líder virtual durante largos minutos, até que Carlos Carneiro bateu os 2.34 e põe o recorde em 2.30, nesta altura, e com poucos atletas para correr, dava para sentir o ambiente quente e tenso que se vivia na marginal de Ponta Delgada, até ver o único capaz de destronar Brito e Carneiro, não deixou fugir a oportunidade, e tira 3 segundos ao melhor tempo, era o primeiro amarela da Volta o nosso David Morais.
Entre todas as prestações tenho que destacar o José Afonso (Júnior) que bate pela primeira vez esta época o favorito Fábio Moura. A Lúcia Ramos, que põe a sua adversária em alerta amarelo fazendo menos 9 segundos.
Foi o inicio da festa do ciclismo, parabéns á Liberty Seguros e á organização que esteve exemplar. O Dream Team estava com a primeira Amarela vestida e pronta para a defender.
Com o aproximar da volta, o grande Prémio Liberty Seguros, é necessário trabalhar o conjunto, e foi o que fizemos, numa manhã fantástica.
Bom Trabalho
Mais uma vez o Restaurante Fair Play foi o palco da apresentação da equipa de estrada para 2010.
Entre jornalistas, atletas, familiares e amigos, apresentamos o projecto 2010 e os seus atletas.
Contamos com a presença do Sr. Eng Ricardo Barros, Director de Operações da empresa INSCO, detentora do Franchising Sport Zone.
http://www.youtube.com/watch?v=zgfFnmlXniQ
Fica o registo da reportagem do programa Bom Dia Açores, da responsabilidade de Sr. Pedro Moura, desde já o nosso agradecimento.
2800 m Acumulado.
33 graus
“Parto para a grelha de partida com o dorsal 210 fruto do 10º lugar do
Campeonato do ano passado. Com isto fiquei a meio sensivelmente, pois os escalões elites e femininos estão na frente.
Senti-me bem durante toda a prova fui gerindo bem o esforço pois as
subidas eram muito longas, as descidas muito rápidas e sinuosas com bastante pedra.
Depois de passar a segunda zona de assistência, ao km 40, tive duas quedas consecutivas num “single track” muito inclinado e técnico, disto saiu a danificação do manipulo das mudanças e da chapa que protege a escora da corrente entre o pedaleiro, magoei-me com uma contusão no músculo da coxa direita por cima do joelho fruto do embate no quadro da bicicleta, a corrente ficou presa entre a escora e o pedaleiro, tive de a tirar à mão, perdendo tempo e ganhando alguns nervos.
Desmoralizei um pouco e pensei que estava "preso por arames" tanto eu
como o manipulo das mudanças de trás, pois abanava por todo o lado.
com bastante sofrimento na perna e cuidado com o manipulo evitando ao
máximo utilizar as mudanças, lá foi eu para os restantes 30km que faltavam para terminar.
O corpo estava a corresponder às solicitações de andamentos e a bicicleta lá se aguentou até final...
Mas foi sofrer muito!!!!
Fiquei com a sensação de objectivo cumprido “top 10”, fiz 8º com 4h 08m, mas que poderia ter sido um pouco melhor se não acontecesse as quedas e avarias...mas numa maratona há sempre imprevistos e as bicicletas com a dureza do percurso nem sempre chegam a 100%.”
Nuno Silva