Reforçar a equipa para a 2012 continua a ser o objectivo a cumprir.
Paulo Cardoso, transfere-se da equipa do C.D.C.Navais para a Sport Zone. Sem dúvida um reforço de grande qualidade, tem o espírito desejado e certamente ajudará todo o grupo a atingir os objectivos propostos.
Bem vindo.
"A minha história como ciclista começou bastante cedo, tinha eu 10 anos, nessa altura tudo era uma brincadeira, o espírito de equipa e o desafio era algo que ninguém percebia, por mais que o treinador o repetisse, agora só penso " porque é que não se pode voltar a ter 10 anos"!
A oportunidade surge novamente por volta dos 17 anos, e aí sim, o espírito de equipa e o alcançar objectivos começaram a fazer sentido.
Esta garra cresceu, as experiências aumentaram, os convites surgiram e a sensação de realização é cada vez mais frequente, o que alimenta os projectos mais exigentes. Nesta linha, sou convidado pela Sport Zone para 2012, que já é o meu actual objectivo pois é aqui que encontro condições para mais uma vez me empenhar e demonstrar o gosto que tenho por esta modalidade. Espero que juntos partilhemos muitos prémios, muito convívio e muita alegria.
Paulo Cardoso"
David Cordovil despertou a atenção da equipa técnica da Sport Zone, quer pelas suas qualidades como atleta, quer pela sua postura como pessoa. O convite foi aceite de imediato, e o entusiasmo será posto no empenho e dedicação, bem vindo.
"Quando à um ano e meio comprei uma bicicleta, estava longe de imaginar que um dia faria parte da "seita dos vestidos de lycra/maníacos das bicicletas". Naturalmente fui-me enquadrando e actualmente poucas coisas me dão tanto prazer como viver o clima de competição e amizade patente no ciclismo açoriano.
Com o final da minha antiga equipa, pela qual guardo a maior estima e agradecimento, tenho agora a possibilidade participar num projecto ganhador em termos competitivos. A equipa Sportzone para 2012 pareceu-me super aliciante, aproximando-se do que é a minha expectativa enquanto ciclista. É assim, com muito orgulho que poderei correr ao lado dos que considero os mais competitivos ciclistas da nossa praça! Numa palavra para com os meus futuros companheiros, não estou em condições de prometer grandes resultados, mas deixo a garantia de que irão conviver com um homem geralmente bem humorado, que garante dar tudo o que tem, e mais umas pedaladas em prol dos objectivos colectivamente definidos.
Por fim agradeço os convites de outras equipas, pelas quais sinto respeito e amizade"
David Cordovil
Foi no dia 14 de Julho que se deslocaram ao Continente, para o Campeonato Nacional de XCO em Moreira de Cónegos a realizar no dia 17 de Julho, cinco atletas da equipa Sportzone, nomeadamente José Correia, David Morais, Inácio Russo, Miguel Nunes e Fernando Couto.
A expectativa era elevada, o David procurava atingir um pódio a nível nacional; o Inácio tinha como objectivo, tal como o Fernando, manter-se na volta do líder e conseguir terminar a prova em cima da bicicleta, que por si só já era uma grande conquista perante as adversidades que por aí vinham, para o Miguel era a novidade total, o número de adversários a tecnicidade dos circuitos, mas nada que fosse inconcebível tendo em conta a posterior classificação obtida. Para mim, pois bem, concluído o primeiro ano da modalidade, desloco-me ao continente pela segunda vez a um campeonato nacional de XCO, estava ciente da maior parte das dificuldades, uma vez que já tinha vindo ao Continente para realizar uma prova da Taça de Portugal. Contudo, acabei por me surpreender a mim mesmo, como irei explicar mais à frente.
O circuito era caracterizado por terreno seco e muito solto, tão solto que com o pó que se libertava nem se conseguia ver muito bem a roda do atleta que seguia à nossa frente, sendo que ainda nem estou a falar de que era uma zona recentemente queimada (incêndio) o que não facilitava a visualização do circuito nem a respiração devido à acumulação de cinzas. Era um circuito extenso e extremamente duro, tinha 6,2km, um acumulado positivo de aproximadamente 220metros e um pendente máximo de 33,4%. Era um circuito que essencialmente era a subida de uma vertente de um monte e descer pela outra com alguns singles, subidas muito técnicas, sendo igualmente técnicas as descidas e vários drops ao longo do circuito, quer de pedra quer de terra. Para mim e para a maioria dos atletas, o circuito de campeonato nacional mais duro de sempre. Desta vez, o calor não foi tão determinante como em Seia (cerca de 32graus na terceira corrida - elites, sub23 e juniores), até porque o circuito encarregava-se de tudo!
Na primeira corrida do dia entraram em acção o David e o Fernando, uma vez que o Inácio não entrou devido a lesão durante a sessão de treino de sábado. O David conseguiu embora estando na 2ª fila (e no meio de perto de 70 Vet.A) conseguiu arranjar um espaço que lhe permitiu colocar-se bem para o arranque, e assim foi, o David arrancou extremamente forte conseguindo fazer cerca de 2,5kms em primeiro lugar sempre com o favorito à vitória na roda (Sérgio Valente), tudo isto acabou por sair-lhe caro, tendo logo na primeira volta perdido cerca de dois minutos para o Sérgio e passando para 3º lugar e continuando nas seguintes voltas, a perder posições, até que encontrou o seu ritmo e foi até ao fim a recuperar posições até que no final conseguiu um excelente 7º lugar. O Fernando, embora não tendo tantos adversários, fez uma prova ao seu ritmo sem sobressaltos, o que lhe permitiu cumprir com o seu objectivo, uma vez que conseguiu ficar na volta do líder e ainda deixou alguns atletas para trás, conseguindo um honroso…lugar.
Na segunda corrida do dia foi a altura do Miguel testar todas as suas capacidades, perante os melhores Cadetes a nível nacional, pois bem tirando a hidratação e alimentação, o Miguel fez (no meio de 40 cadetes) uma excelente prova impôs o seu ritmo e mesmo partindo da última fila foi recuperando posições até ao final da corrida atingindo um fabuloso 14º lugar. Nada mau para a estreia, e ainda melhor para perspectivar um bom futuro, desde que regularize os estudos!
Na terceira e última corrida, em virtude de não ter conseguido pontuar na prova da Taça de Portugal, também fui mais um a partir da última linha(53ºlugar), sendo que o Pedro que também estava presente, partiu duas filas à minha frente, cerca de 20 lugares à frente. O arranque foi muito confuso devido a uma zona de convergência/selecção que existia 200m após as curvas que faziam parte do arranque, como me estava a sentir bem ataquei logo nas primeiras subidas, chegando na primeira volta ao 32º lugar (estando na perseguição aos 15 primeiros, onde apenas me separavam deste grupo 20 segundos e onde se encontrava o Pedro Torres), na segunda volta cada vez me sentia melhor e fui atacando até chegar ao 17º lugar, sendo que nesta volta ultrapassei finalmente o Pedro que seguia em 15º que entretanto furou. Consegui manter até à terceira e penúltima volta o 17º, sendo depois “atacado” por uma tremenda fraqueza, algo que não esperava pois hidratava e alimentava-me bem, pois bem, a partir daí comecei a perder posições até terminar em 26º conseguindo deixar metade da tabela para trás e apenas um atleta que partira na última fila e que ficara imediatamente à minha frente em 25º. Tendo em conta o decorrer da corrida, dá-me boas perspectivas para o futuro, posso ter acabado muito em baixo mas sei que se partisse um pouco mais à frente poderia ter sido diferente, mas também não foi mau tendo em conta que denoto que no meu primeiro ano de júnior consigo ultrapassar pelo menos metade dos juniores a nível nacional!
Esta prova foi marcada pela excelente recuperação do David Rosa, a grande quebra do Tiago Ferreira e a grave lesão do Ricardo Marinheiro.
Da minha parte, um obrigado pelo apoio prestado e um abraço para todos!
Zé Pedro
Pois é, depois das férias… Vêm os Post’s
Foi no último fim de semana de Julho (29,30 e 31 de Julho) que se realizou a Volta à Ilha Terceira em bicicleta, ou denominada, Grande Prémio de Ciclismo Praia da Vitória, no âmbito das famosas Festas da Praia.
Como tal, não poderia (a equipa Sportzone) deixar de participar, sendo que para este efeito se deslocaram à ilha Terceira, José Arruda, David Morais, José Miguel Afonso, José Correia, Fernando Furnas, Álvaro Câmara, Pedro Resendes, Miguel Nunes e Luís Casanova.
Esta era uma prova constituída por três etapas em linha, que se previam muito duras tendo em conta às particularidades do terreno, esperavam-se etapas curtas, muito sobe e desce, ou seja muita intensidade. Esta prova viria a representar um verdadeiro desafio para a equipa, pois não estavam presentes os principais elementos da equipa para “atacar” a geral, nomeadamente o Bruno e o Gandarinho (menciono estes, pois marcaram presença na competição anterior, o Grande Prémio Sportzone), sendo outra grande condicionante, a limitação dos juniores em relação à quilometragem das etapas o que desfalcava o nosso chefe de fila (David), uma vez que o contributo dos juniores seria mais curto, deixando-o com o “peito ao vento” na parte final de todas as etapas.
1ª Etapa
Revelou-se uma etapa de estudo, com os juniores a trabalharem toda a etapa, anulando, todas as tentativas de fuga, até que conseguiram impor um ritmo que deitava, qualquer tentativa de fuga por terra. Foi uma etapa que a nível da geral o David atacou na subida final, evitando uma chegada ao sprint e consolidando uma vantagem de sensivelmente 20 segundos. Relativamente aos juniores, foi o José Correia que venceu (eu) sendo seguido pelo José Miguel Afonso, sem qualquer perda ou ganho relativamente ao tempo. Nos cadetes, a inexperiência levou-os a cometer um ligeiro erro embora, tenha surgido através de fair-play, o que é sempre um óptimo princípio, ganhou o terceirense Lucas Mendonça, sendo que a diferença que se registara, no fim, se revelou mínima, não sendo um verdadeiro obstáculo ao triunfo de um atleta Sportzone (cadete) neste Grande Prémio.
2ª Etapa
Nesta etapa delineava-se um verdadeiro perfil de montanha, pois bem, até a meio da prova tudo estava controlado, com a camisola de líder segura por cerca de 20 segundos, até que sucede uma descoordenação, por parte dos juniores, em relação à estratégia da equipa, o que levou a alguns elementos das outras equipas a tomarem iniciativas de forma a tirarem algum partido desta descoordenação. Valeu nesta situação a grande condição física e experiência do nosso chefe de fila, que com um ataque certeiro, consegue sair do pelotão e segue em parelha com o seu adversário principal, e na altura segundo do GP, João Paulo Amaral. O David antes de chegar a subida principal consegue isolar-se, e conseguiu na subida de 1ª categoria ganhar uma vantagem de cerca de 2:20min, para o seu principal adversário. Nos juniores, em virtude da descoordenação venceu o José Miguel Afonso (com uma vantagem de 51segundos) sobre mim (José Correia), embora sedimentando uma diferença superior a 8 minutos sobre o faialense Sandro Garcia. Nos cadetes venceu o Miguel Nunes que com um ataque igualmente certeiro ao do tio, isolou-se ganhando cerca de 2:30min ao seu colega de equipa Luís Casanova, uma vez que o Lucas desistiu da prova devido a avaria.
3ª Etapa
Nesta 3ª e última etapa, mais uma daquelas que se pensava que seria a rolar e revelou-se precisamente o contrário, foi uma etapa mais intensa uma vez que a luta pela camisola da juventude era acesa obrigando a um trabalho mais minucioso por parte da equipa, quando controlada a corrida, o David ataca e tenta isolar-se e consegue fazendo um contra-relógio individual de 35km seguido pelo o João Paulo Amaral que depois não aguentou o ritmo e quebrou, deixando apenas para o David a discussão da etapa e a consolidação da vitória do Grande Prémio, com o Jorge Medeiros fugido e depois ultrapassado pelo David é depois apanha pelo Fernando Furnas que fez parecer muito bem as suas capacidades “roladoras”, um verdadeiro motor a diesel que quase absorve o Jorge uma vez que nos apercebemos (equipa) que afinal a luta por equipas ainda estava ao nosso alcance pois sendo o Santa Clara a clara favorita por equipas, e estando a Sportzone extremamente limitada, a vitória por equipas nunca foi um objectivo, esta que quase se revelou uma realidade, uma vez que a vantagem de 6 minutos do Santa Clara ficou reduzida a 47 segundos na última etapa. Mais uma vez o David venceu com uma vantagem de cerca de 5 minutos sobre o 2º lugar, consolidando a vitória do Grande Prémio, nos juniores venceu o José Miguel Afonso com uma vantagem de 7 segundos sobre o José Correia (eu), consolidando também a vitória do GP no escalão de juniores e no escalão de cadetes num acto extremamente louvável e de grande fair play, uma vez que deixou o colega Luís vencer uma vez que não tinha nada a ganhar nem nada a perder.
Concluindo, o objectivo foi cumprido! O David ganhou o Grande Prémio!
Embora o Álvaro não tenha ganho a camisola da juventude, deu excelentes indícios, e de certeza que com uma melhor preparação conseguirá discutir com mais eficácia esta camisola. De qualquer forma, obteve um excelente 5ºlugar à geral.
Nos juniores venceu o José Miguel Afonso, sem qualquer observação.
Nos cadetes venceu o Miguel Nunes que revelou grande aptidão e atitude na estrada, embora o Luís não tenha tido uma exibição em nada inferior à do Miguel.
De realçar o brilhante 7º lugar à geral do Pedro Resendes, o 17º lugar do “rolador” Fernando Furnas e o 22º lugar do “trepador” José Arrudatudo isto num pelotão de38 ciclistas que terminaram a prova. Embora não tenham ganho à geral fizeram tudo o que estava ao seu alcance para ajudar a cumprir o principal objectivo da equipa. Um bem hajam para estes!
Um agradecimento especial (em nome da equipa) ao meu pai por ter apoiado esta grande equipa, pois sem abastecimentos e sem aquela voz de força, nunca seria a mesma coisa.
Foi uma óptima experiência!
Um grande abraço,
Zé Pedro
1º GRANDE PRÉMIO SPORT ZONE 2011
VOLTA AO FAIAL
Como não poderia deixar de ser, a equipa Sport Zone fez-se representar por sete atletas, David Morais, Bruno Fernandes, Roberto “Gandarino”, José Miguel, Álvaro Câmara, Pedro Resendes e Miguel Nunes. Enquadraram também a comitiva, a Maria José (que coordenava todas as operações quer no centro de estágio, quer dentro da sub-23...) e a sub-23 (carrinha de apoio) que deu mais nas vistas que os altletas... pelo menos para aqueles que não estavam a a par do acontecimento desportivo. Pois quando passava, ninguém lhe ficava indiferente! Isso é bom para os patrocinadores... certo?
Na preparação da prova e em reunião, com todos os atletas e director desportivo, ficou definido o OBJECTIVO PRINCIPAL: vencer a camisola laranja (equivalente à amarela noutros grandes prémios), vencer a camisola dos pontos, vencer a camisola da montanha e a da juventude.... além disso vencer por equipas. No fundo queríamos ganhar tudo!
(Estas palavras não contêm cinismo, nem arrogância, simplesmente uma forma de estar competitiva no desporto, de uma equipa no verdadeiro sentido da palavra, que respeita os adversários.)
Tacticamente a equipa soube cumprir, compreendeu e adaptou as estratégias, nunca subvalorizando os adversários, aqui permitam-me a referencia ao João Paulo (Santa Clara cedido à JF Ribeirinha), que nunca facilitou o trabalho.
RESULTADOS:
CAMISOLA MONTANHA: DAVID MORAIS
CAMISOLA PONTOS: BRUNO FERNANDES
CAMISOLA DA JUVENTUDE: JOSÉ MIGUEL
1º CLASS. GERAL – DAVID MORAIS
2º CLASS. GERAL – JOSÉ MIGUEL
3º CLASS. GERAL – ROBERTO GANDARINHO
4º CLASS. GERAL – BRUNO FERNANDES
6º CLASS. GERAL – ÁLVARO CÂMARA
9º CLASS. GERAL – MIGUEL NUNES
10º CLASS. GERAL – PEDRO RESENDES
Um agradecimento particular à organização, que alojou todos os atletas que se deslocaram à Ilha do Faial, no “fabuloso” Centro de Estágio... Como alguém disse: “Pelo preço é muito bom!”
NOTA POSITIVA: Organização e Comissários. Estão no caminho certo...
MENOS POSITIVO: Número de atletas participante. Foi pena não terem comparecido mais atletas de outras Ilhas da Região... assim como da própria Ilha onde decorreu o Grande Prémio SPORT ZONE.
Um grande prémio que tem tudo para continuar . Para o ano estamos lá...
Aconselho a todos a Praia de Porto Pim, como centro de recuperação dos atletas... Acreditem que resulta!
Bruno Fernandes
As Fotografias
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Foi um final de época com alguns objectivos ainda por concretizar. A equipa Sport Zone soube preparar-se com grande eficiência, por considerar-se assumidamente uma equipa de estrada. A sua preparação foi feita neste sentido, bastava ter olhado para o calendário no início da época para ver que quem estivesse bem no Liberty Seguros, teria todas as condições para levar a melhor no Regional de XCO, apenas 15 dias depois.
Vendo o rendimento dos nossos adversários, nas primeiras provas, não seria muito difícil fazer um pouco de futurologia. No início da época de XCO o objectivo assumido na 1ª pessoa era sermos Campeões Regionais de XCO… e aí está, objectivo cumprido!
Os cadetes; um campeão inesperado, está no sangue… com menos 10kg do que na época passada, mostrou que a vontade e o acreditar faz a diferença. Miguel Nunes, fez uma prova imaculada, liderou desde a primeira volta e sempre com grande à vontade em cima da “nova máquina”, uma BH cedida pela Sport Zone.
Os Juniores; seria a corrida mais emotiva do dia, três candidatos, José Correia, Fábio Moura e Pedro Torres. O Fábio já tinha dado indícios de uma quebra de forma, e confirmou-se, ficaria a disputa entre o Pedro Torres e o nosso Zé Pedro. Aqui iria ganhar quem fosse mais astuto, embora eu considere que o Zé Pedro ganharia mesmo sem a avaria do Pedro Torres. Um caiu o outro partiu a corrente. Mas penso que é importante dar os parabéns aos dois, lutaram e deram tudo. Mas não é menos importante repor a verdade, quando o Pedro Torres parte a corrente o Zé Pedro está a pouco mais de 10 Seg, mesmo a chegar ao fim da subida, e ainda faltava uma volta. É assim, a sorte ou o azar fazem parte do XCO, não esquecer que no último campeonato o azar foi ao contrário, avariou o Zé Pedro na última volta em 2010, e foi aí que a sua garra me despertou o interesse, sabia que pela sua postura, servia em pleno os objectivos da “minha equipa”, e não me enganei, é o novo Campeão Regional.
Os Elites; sem reforços externos, o “mano a mano” seria um confirmar de uma grande superioridade, considero até que não haveria outro candidato, o Bruno Fernandes, foi tranquilamente vencedor da classe principal, mais um Campeão Regional.
Os Veteranos A; sem dúvida que o David Morais tinha um adversário -o relógio- confirma-se definitivamente que é o melhor atleta dos Açores de sempre, e continua a querer melhorar o seu currículo, sem surpresa revalidou o seu título.
Nos Veteranos C; O Fernando Couto ansiava pela separação dos Vet B dos Vet C, por alguma razão, no seu ambiente natural, a terra, cumpriu a sua “obrigação”, correu para o título Regional sempre a olhar para trás, bom sinal, chegou primeiro.
Por fim, as meninas; A Inês Lemos foi uma justa vencedora, ganhou tranquilamente numa categoria onde as suas adversárias, foram as suas colegas de equipa. Mostrou que também já sobe, e desce como poucos, a confirmar uma grande forma neste final de época. Uma palavra de agradecimento para a Fabiana e a Lúcia que se sacrificaram em prol da campeã.
É este o espírito de uma equipa formada com ciclo-turistas, evoluída e trabalhada até serem atletas, e finalmente coroados como CAMPEÕES REGIONAIS DE XCO.
Nesta aventura do XCO, conseguiram convencer-me e contagiar-me, sendo eu assumidamente um amante da estrada, este Campeonato Regional de XCO teve um sabor… VERDE…ou Laranja… LOL
Obrigado a todos e parabéns aos novos Campeões dos Açores de XCO.
SPORT ZONE.
Miguel Nunes (Cadetes)
José Correia (Juniores)
Bruno Fernandes (Elites)
David Morais (Veteranos A)
Fernando Couto (Veteranos C)
Inês Lemos (Veterana)
A segunda volta, não por ser menos importante, mas por ser mais curta.
A começar pelas Senhoras, A Inês Lemos, a nossa guerreira, está em grande forma e muito confiante, fez uma corrida fantástica e na maioria das vezes sempre bem acompanhada pelo sector masculino. Conseguiu chegar ao fim ainda com um grande soriso nos lábios, 2ª classificada, saindo vencedora a atleta Ana Rita Vigário, parabéns.
Os cadetes, estão a mostrar que o treino faz a diferença, a "luta" entre os três ficou logo no inicio da primeira etapa, quando o Luís Casanova partiu um raio e perdeu tempo para os seus colegas, Rodrigo Soares e Victor Sousa. No final o Rodrigo Soares, soube gerir o tempo ganho fazendo uma volta inteligente, o Victor mais rotinado aos trilhos de terra, fez a volta possível. Parabéns aos três, temos o futuro "quase" garantido.
Os Juniores, Miguel Afonso e José Correia, confirmaram a sua superioridade diante do Pedro Torres, seria uma disputa a dois e para decidir sempre perto da meta. Mostraram capacidade, firmeza e confiança, andaram sempre junto dos "graúdos" e com alguma vaidade por tê-lo conseguido. Ganhou o Miguel Afonso e confirmou o resultado da Taça. Com este resultado ganhou o acesso ao campeonato Nacional de estrada, que se realiza já neste fim de semana. Resta dar os parabéns a todos e desejar muita sorte para o Miguel Afonso, no maior palco do ciclismo de estrada, O Nacional de Juniores. Boa Sorte.
“O melhor da festa é esperar por ela”
Neste caso, o melhor mesmo foi participar no maior e melhor evento de ciclismo pela ilha de S. Miguel.
A Sport Zone, como equipa Campeã, tinha a curiosidade de saber como seria correr com uma equipa que, teoricamente considerada muito mais forte. Eram estes os comentários que fomos ouvindo, pela qualidade dos seus atletas. Era esperado que a equipa da Xiami Cozinhas dominasse e controlasse a corrida desde o seu início, pois eram os favoritos.
A 1ª etapa: percurso quase plano, ou então mais rolante, como preferia dizer o Pedro Cardoso. Foi uma etapa de estudo, tentar perceber a táctica da Xiami e decifrar quem seria o seu “chefe de fila”. Ficamos logo a sabe-lo quando o Miguel tem um furo e logo o Fábio Ferreira fica atrasado para o ajudar a colar no poletão. Para nós uma etapa com os nervos à flor da pele, várias avarias, quedas, furos, enfim… houve de tudo! Logo aí perdemos o Bruno Fernandes que com dois furos em 20 metros perdeu o poletão e nunca mais conseguiu colar, mesmo ajudado pelo Fernando Furnas que depois caiu… Ufa começamos mesmo mal.
A chegada ao sprint seria previsível, e sabíamos que esta seria uma das especialidades do Rui Rodrigues da Xiami, mas na meta apareceu o Fábio Ferreira.
A 2ª etapa: uma tirada onde se esperava o aparecimento dos trepadores, eram favoritos o Fábio Ferreira e o David Rosa, tínhamos que estar que estar atentos às movimentações das equipas que certamente levariam os seus trepadores frescos, ou quase, até às montanhas. Uma etapa muito tranquila até chegar a subida para a Povoação, que movimentou os trepadores para a contagem de montanha, com excepção para a descida das Pedras do Galego, feita a grande velocidade. Após a montanha, a descida para a Povoação poderia ser um ponto para tentar atrasar o David Rosa, curiosamente este trabalho foi feito pela sua própria equipa, mas mesmo assim, e com grande esforço o Rosa conseguiu colar na roda de Fábio Ferreira que já havia fugido na montanha mais dura do dia, pois tinha seguido com o David Morais, logo ao sair da Povoação. Inicia-se assim a perseguição à fuga, David Morais, Nuno Silva, Pedro Cardoso e Paulo Cardoso, trabalhavam em conjunto para alcançar a dupla da frente. O sobe e desce constante fazia mossa, e as descidas foram o calvário do David Rosa, apanhado pelo grupo perseguidor a escassos 3 Km da meta. O Fábio ganhava a etapa e cimentava a vantagem para os seus adversário mais directos, o 2º lugar foi disputado ao sprint por Pedro Cardoso e David Rosa, vantagem para o nosso Pedro, grande etapa… Aqui a Sport Zone passou para a frente na classificação colectiva, ganhando 13 minutos para a equipa favorita, a Xiami Cozinhas.
A 3ª etapa: Era a etapa rainha da volta, com três subidas que podiam decidir o vencedor do II Grande Prémio Liberty Seguros, Cerrado dos Bezerros, Pedras do Galego e Lagoa do fogo.
Nesta etapa a Sport Zone tinha que tentar vestir a amarela ou então ficar muito próximo, deixando a decisão para o contra relógio individual do último dia. A única hipótese seria atacar e tentar uma fuga que pudesse ganhar o máximo tempo possível.
Assim foi, a fuga deu-se logo cedo, ao km 7. À saída de Vila Franca o grupo da fuga era composto por Roberto Gandarinho, Bruno Fernandes, Luís Almeida, trio da Sportzone, Carlos Brito do CDC Navais, Rui Rodrigues Xiami Cozinhas e Jorge Medeiros da Jomare.
Subiram as Pedras do Galego com 6 min de vantagem, o grupo passou a 5 com o Jorge Medeiros a não aguentar o ritmo imposto pelos nossos homens.
O trabalho efectuado pelo Gandarinho e pelo Bruno foi fantástico, levar o Luís Almeida à Lagoa do Fogo e ainda ganhar tempo para o camisola amarela era uma dupla tarefa, grandes dois guerreiro que mostraram porque razão se chama “equipa” a este grupo. A fuga entrou na Lagoa do Fogo com 9 minutos, quer dizer que o Luís esteve de Amarelo durante 30 km. Chegada a Lagoa do fogo, o Gandarinho e o Bruno abrandaram e deixaram o Luís com o Carlos Brito e o Rui Rodrigues, uma vez que o trabalho dos dois havia terminado. Após a caldeira velha, o Carlos Brito descolou do grupo, sempre liderado pelo Luís que puxou durante toda a subida. Passavam a estar 2 elementos na disputa, o Luís que estava muito bem, enquanto Rui Rodrigues começava a dar mostras de algum desgaste. Aí o Luís responde afirmativamente a um pedido de ajuda do adversário, “menos, menos, menos” disse Rui Rodrigues, cedendo assim a uma hipotética vitória do Luís na tão desejada Lagoa do Fogo. Na linguagem ciclistica, é o mesmo que dizer “não me deixes só, puxa-me que ganhas lá em cima”. A dois km da meta o Luís olha para mim e com um sorriso rasgado faz-me sinal de OK, estava feito, iria ganhar na cimo da montanha, e apartir dali foi um mero guia turístico do Rui Rodrigues, dando-lhe as indicações de quanto faltava para finalizar a penosa subida.
Mas ás vezes os “homens” têm destas coisas, a ganância e a ambição falam mais alto, a 20 metros da meta o RUI RODRIGUES levanta-se e sprinta para a linha de meta, “traindo” o homem que lhe arrastou durante toda a subida e esperou por ele quando esteve em dificuldades, grande espírito este!
A lição a tirar daqui,… nem sempre os grandes atletas são grandes Homens.
Aqui os parabéns para um homem, este com “H grande” que lutou e acreditou que seria desta vez que ganhava na Lagoa do Fogo, e acreditem ganhava mesmo…
O contra relógio: o estudo prévio do percurso foi fundamental, com condições meteorológicas adversas o David Morais mostrou todo o seu potencial, fez um tempo fantástico e ganha numa disciplina onde só vinga quem está com grande capacidade física.
Em jeito balanço final, a Sport Zone mostrou que como equipa não é fácil de bater, à entrada para o contra relógio temos de vantagem 28 minutos para a equipa Xiami, considerada a grande favorita para a vitória. Em todas as etapas tivemos entre 5 e 6 atletas no Top Ten.
Individualmente, antes do contra relógio tínhamos 4 atletas com hipóteses de ganhar a volta, Nuno Silva, Luís Almeida, David Morais e Pedro Cardoso. Afinal demos luta e de que maneira, fizemos uma volta fantástica, estamos todos de parabéns.
Estas experiências são sempre bem-vindas, aprende-se, melhora-se e evolui-se em todos os sentidos.
Quanto à organização esteve com o mesmo nível da volta, muito alto. Pouco ou nada há a apontar, sempre com abertura e postura de organizações de grandes eventos.
O feedback dos atletas do Continente é extraordinário, e estes estão habituados a grandes organizações e dizem que esta não fica atrás em nada, concordo plenamente.
Por este andar não vão necessitar de convidar ninguém, as equipas vão querer cá vir. Foi fantástico, motards e Policia também ao mais alto nível.
Quanto aos comissários, estes já não estiveram tão bem, pena foi que mancharam o bom trabalho de todos, mas isto será falado noutro “post” para não estragar este…
Vitória por equipas e 3º lugar da geral individual.
Grande VOLTA, grande EQUIPA, grande ESPÍRITO!
O pódio com as cores certas, estes foram efectivamente os atletas que demostraram estar mais fortes na chegada à Lagoa doFogo. A Taça Anima /Skoda, acaba com uma demonstração de força da equipa Sport Zone, que assumiu a corrida apartir do Km 0. A confiança no bom momento de forma levou a que o ritmo imposto fosse verdadeiramente endiabrado, sinal de capacidade física para enfrentar uma subida final de grande dificuldade. O adversário mais guerreiro foi o João Paulo Amaral do Santa Clara, uma corrida a ser lembrada por muito tempo, um quarto lugar à geral, que premeia a atitude lutadora de uma dos mais antigos do pelotão Micaelense. Para nós um resultado espectacular, ganhamos em todas as frentes, Cadetes, Juniores, Femininos e Geral. Colocamos 5 homens nos primeiros 10, com os juniores lá incluídos. Provamos que a estrada é a nossa "praia" , ganhamos todas as provas quer individualmente, quer por equipas…. os resultados falam por si! Os nossos mais novos, cadetes e juniores, mostram estar cada vez mais fortes e com grande motivação para continuar. Prova de que a modalidade tem futuro e que pode contar com estes grandes valores. No final da Taça Anima /Skoda, temos os primeiros 4 lugares, David Morais, Bruno Fernandes, Roberto Gandarinho e Álvaro Câmara. Grandes Campeões! Um abraço ao grande Nuno Silva que não participou em nenhuma prova da taça, sentimos a sua falta e certamente que seria mais um para lutar pelos primeiros lugares do pódio.
Parabéns a toda a equipa, orgulho-me em estar ao vosso lado.
OS TETRA CAMPEÕES DOS AÇORES vão estar presentes na “Volta à Ilha”, O II Grande Prémio Liberty Seguros. Uma prova com grande cariz competitivo e nós lá estaremos para dar luta.
Paulo Resendes
A Volta ao Concelho de Ponta Delgada, percurso rolante e sem grandes pontos que possam ser considerados de oportunidades de fuga.
O prognóstico principal era a chegada ao Sprint… eu tinha dúvidas!
Aproveitar a motivação e preparação da equipa seria a chave para o sucesso, a estratégia foi montada com base em dois critérios, espírito de sacrifício (saber sofrer contra o vento) e uma pequena dose de “loucura”.
Tendo em conta o último critério, ninguém melhor que o Gandarinho para arrancar em fuga ao Km 0, a lebre ainda surpreende! O ataque obteve uma resposta tímida dos adversários, que não sabiam bem o que fazer e deixa-lo ir poderia sentenciar ali a corrida. O nosso objectivo foi conseguido, a equipa do lado Norte da Ilha teve que aplicar-se e, juntar-se às demais para anular a fuga, conseguiram-no ao fim de 30 Km.
A união dos três conjuntos, CC Specialized, Santa Clara e Jomare, seria a forma de controlar um poletão com uma retaguarda pintada de verde, que tinha constantemente elementos em fuga. A Sport Zone veio sempre tranquilamente a reboque do ritmo que quiseram impor.
Aquando da “saída” do Álvaro Câmara a voz de comando do poletão disse “deixem-no ir” assim, o Álvaro a quem depois se juntam o Miguel e o Gandarinho ficam “a solo” na cabeça da corrida. Com vento forte, sempre de frente nas retas, haviam que sofrer e bem para levar a vantagem até final.
Sou autorizado a ir para assistir a fuga, ainda na descida para Sto António, o que significava que já tinham 1 minuto de vantagem. Não havendo pontos de ultrapassagem, só vou para a fuga ao sair das Capelas, mas a vantagem já tinha aumentando, contabilizei 2,15.
Gerir era a palavra de ordem e, em condições normais, sabendo que ninguém da Sport Zone iria contribuir para a perseguição, a vitória estava eminente, aguentar a vantagem até à rotunda da Ribeira Seca seria sinónimo de sucesso, e assim foi.
Nesta altura, como director desportivo teria que decidir quem iria vencer a etapa. Tarefa fácil quando existe o espírito de equipa e companheirismo entre os atletas. Após a indicação que quem cortaria a meta em primeiro, o comentário foi: “boa ele merece!” que veio da boca do homem que revolucionou toda a corrida, o Gandarinho!
Uma etapa fantástica, com uma estratégia bem delineada e brilhantemente executada, onde o objectivo principal foi conseguido, fazer com que as outras equipas trabalhassem quase na totalidade do percurso.
Na verdade fizemos 1º 2º e 3º, assim o considero, parabéns aos 3 fugitivos.
O facto de os Juniores não contarem para a geral, não me inibe de inclui-los na estratégia global, e resulta em pleno, sem ficar registado na classificação, fica certamente o reconhecimento e gratidão de todo o grupo pelo trabalho feito.
Não responderam ao ataque do Miguel “porque não conta”, desvalorizaram a atitude do Álvaro porque… não acreditavam, e o Gandarinho juntou-se à festa e o resultado final 1º 2º e 3º (1º dos Juniores). Que grandes três!!
Quanto ao resto da equipa, andaram o que os adversários quiseram.
A chegada ao sprint do Poletão foi benéfica para o espetáculo, parabéns ao Ricardo Rodrigues foi bem conseguido, e o esforço valeu um honroso 3º lugar.
Para mim como Director Desportivo, espero continuar a ver os sprints de frente e com a carrinha bem estacionada.
Parabéns a todos.
Para acabar em grande, a empresa Insco, detentora da Loja Sport Zone, ofereceu o almoço (churrasco) a toda a equipa e acompanhantes, num local que nos é muito familiar, o Pinhal da Paz, desde já o nosso muito obrigado.
Tarde é o que nunca chega.
Depois de umas pequenas férias, o retomar do ritmo normal propícia o comentário a uma prova, para alguns inesquecível.
Uma prova em circuito proporciona, visualmente, um grande espectáculo. Com um cenário muito bem montado, as equipas, organização e espectadores davam garantias que a prova não iria “passar ao lado” dos entusiastas da estrada.
A corrida 1, marcou o início da adrenalina no seio da Sport Zone, os cadetes cumpriram os objectivos propostos, proporcionaram a primeira chegada ao Sprint, e bem emotivo, ganho pelo Luís Casanova, estão todos com andamentos aproximados e certamente com vontade de mostrar mais e melhor nas etapas em linha, estão de parabéns.
As senhoras, já são olhadas de outra forma, já andam com uma postura competitiva assinalável, neste caso a Inês Lemos cedo aproveitou o ritmo imposto pelos cadetes, e seguiu para uma vitória tranquila, cortando a meta a pensar que ainda faltava uma volta, enquanto a Lúcia Ramos tinha a missão de se libertar da adversária, o que conseguiu com o acumular dos Kms, sinal que estava a sentir-se bem, fez 2º e parabéns às duas.
Na corrida principal, o entusiasmo era grande e a confiança saiu reforçada, uma interpretação táctica exemplar, empurra a equipa para uma vitória e que valoriza todo o trabalho e união do grupo… grande espírito!
O desempenho individual nunca beliscou o que estava programado, mas é possível fazer algumas apreciações.
A lebre (lol), Gandarinho, grande desempenho e sempre com um sorriso estampado, trabalhou com toda a sua pujança física, quanto mais fotógrafos houver mais ele quer estar em fuga, é o “papa fotos”, no fim disse-me: “Então diziam que o Gandarinho estava fraco?”
Pedro Resendes, mexeu com a corrida antes da 10ª volta, coragem e espírito de sacrifício, mesmo com algum desgaste, volta a tentar e seguia as indicações do seu chefe de Fila, habituado ao nº 3, pensava eu que poderia voltar para mais um ataque…fica para a próxima.
O Furnas, importante pela presença, não pela idade (LOL), depois da queda do Bruno deixou-se ficar para leva-lo na roda até ao Poletão, espelha a atitude do grupo quando corta a meta, em 12º e festeja como se tivesse ganho.
O Paulo Rebelo, o homem que no inicio da época, só queria fazer XC, encarnou e nunca virou a cara à luta, na última volta poderia ter ganho a corrida, seguia em 1º do poletão, faltavam 300 metros…
O Zé Pedro, o típico “costaneira”, como diz o Rebelo, aguentou o ritmo forte, rolou como se pede aos iniciantes, na roda e foi “travado” algumas vezes pelos colegas de equipa, vontade não lhe falta, após a meta, comparou a média de prova do “novo Zé Pedro”, passou de 26.5 km/h em 2010, para 36.5 km/h.
O Bruno funcionou como uma arma defensiva, responder aos ataques era a sua função principal, sempre com uma boa leitura de corrida, também orientou a espaços, a movimentação da equipa, imprescindível no lançamento do sprint final, aproxima-se do seu real valor.
O David Morais, “o maestro”, quase faltava à primeira prova, autorizado pela família a interromper as férias (obrigado Francisca e Diva) foi a nossa contratação de ultima hora. Com a sua presença o grupo fica mais tranquilo, correu e fez correr, movimentou as pedras nas alturas que entendeu serem as melhores, e lançou para o “estrelato” um Júnior.
O Miguel não foi grande, foi enorme.
16 meses depois mostrou que a aplicação e dedicação são a par do ACREDITAR, um motor do desenvolvimento físico. No asfalto, seu meio de eleição, não fez por menos. Incentivado pelo seu chefe de fila, inicia uma fuga de quase 15 km que ganha consistência com o passar do tempo, com a estrutura preparada para uma chegada ao sprint, o Miguel deixou todos embasbacados e ganha com uma boa vantagem para o poletão. Ouvia-se “ ganhou o Júnior…”
É caso para dizer, dos 0 aos 100 em 16 meses.
Parabéns, estiveram irrepreensíveis…
Preparação da prova foi feita com rigor...
2000 inscritos
103km com 1800mts de acumulado.
Vencedor da geral Bruno Almeida com 4h 12m 49s
até aqui tudo bem, mas vem o pior, muita chuva e lama toda a prova.
Ao começar as expectativas eram altas, manter o top ten nacional de vet a e ficar nos 25 primeiros á geral tal como na 1º prova da taça, as sensações eram óptimas mas a máquina (bike9 vacilou logo aos 15kms fiquem sem poder mexer no desviador da frente e assim o pedaleiro só tinha um andamento e fiquei sem o 42, limitei-me a trabalhar com o 28, foi até á ZA1 na esperança de encontrar um mecânico que me desse uma jeito ás mudanças. Ao chegar tive a sorte e logo me animei em ter uma pessoa que me deu uma afinadela, mas foi "sol de pouca dura" logo a bike vacilou e a história repetiu-se na ZA2. Depois disto foi sempre a estragar, andar nas subidas forte com andamentos que davam, ultrapassava montes de atletas vinha o plano e descidas era deixar correr a bike e vê-los passar, muito frustrante saber que as pernas estavam a dar e todo o trabalho ia por água a baixo nas partes mais fáceis de menos desgaste...mas é assim cada prova a sua história.
A meio da prova o pensamento era só que a bike me deixa-se terminar, não me deixa-se a pé no meio da serra e da lama com muita chuva no pêlo.
Terminar sim, mas pontuar á geral impossível pois só pontuam os 50 primeiros, no entanto dava para pontuar no escalão....
Final da história 72º lugar, com 4h e 48m 00s á geral e 26º lugar em Vet A, com muita frustração pelo meio e a sensação que se a máquina deixa-se o resultado iria ser bem animador...
Entretanto veio a melhor coisa do mundo para mim e minha esposa kátia, o Afonso nasceu no domingo e foi a melhor sensação que alguma vez tive na vida, isto sim é o que interessa e nos dá alegria verdadeira tudo o resto são acessórios...
Nuno Silva
Apresentação da Maratona no site "Paisagens deslumbrantes rasgadas por trilhos, ora rolantes ora técnicos, imensos pontos de interesse históricos e arquitectónicos, tudo isto servido num inovador percurso - será o que terão o prazer de descobrir todos aqueles que se aventurarem dia 17 de Abril na “Maratona BTT Cidade de Azeméis”.
As expectativas eram grandes para esta prova, o objectivo era fazer pódio no escalão e ficar nos 10 primeiros da geral.
De acordo com a lista de inscritos e das sensações tidas na maratona da Taça de Portugal, penso que era legítimo estabelecer esta meta...
Assim, no dia 17 de Abril, pelas 9h partiram cerca de 370 ciclistas para mais uma maratona de 70kms com 1800m de acumulado, sem starlop (penso que é assim que se diz) a malta logo cedo se quis posicionar na linha da frente, eu incluído, consegui estar a tempo de ficar na 2º linha... bem bom para o que estou habituado!
Após dada a partida e como é já habitual nas maratonas os primeiros kms são feitos em estrada larga de alcatrão para que o pelotão estique e comece a definir-se os grupos. consegui ficar no primeiro grupo. Após entrar nos trilhos começou a haver mexidas, andamentos muito fortes não fosse lá estar atletas profissionais de estrada da Tavira-Prio e da Barbot-Efatel. Após alguns kms iniciais fiquei com 2 atletas e assim fomos quase até ao 1º abastecimento.mas um pouco antes de lá chegar 2 atletas (André Cardoso e Bruno Pinto, das equipas respectivamente mencionadas) que haviam se enganado num dos cortes, pois não estão rotinados com este tipo de provas, apareceram, o andré depressa desapareceu, eu consegui colar na roda do Bruno e aí fomos os 2 enquanto os meus companheiros até então não conseguiram e ficaram no seu ritmo. após mais uns bons km com uma boa roda começa a surgir o empeno. o ritmo até então era fortissímo mesmo a descer esta malta da estrada desenrrasca-se. fiquei só, rolei 10km entre os 50 e os 60km era sempre plano com pequenos topos. a prova da Gorreana pesou-me nas pernas, nesta fase lembrei-me bem dela pois as pernas estavam bem dormentes...
nos ultimos km apareceu um atleta elite que me quiz ajudar mas não consegui ir na roda durante muito tempo.
os últimos 5km foram durríssimos sempre a subir e nos 2km finais uma longa subida em alcatrão, o que não é muito usual nas maratonas terem esta dureza final, pensei que iam aparecer mais atletas vindos de trás, mas não.
No final corto a meta com a sensação que estava numa boa posição para fazer pódio no escalão Vet A.
Após alguns minutos veio a noticia da malta organizadora 7º lugar da geral e 2º do escalão.
optimo... objectivo cumprido. Um pódio!
Nuno Silva
Sem dúvida uma prova com todos os ingredientes desportivos para despertar a atenção da comunicação social e, neste campo estiveram ao nível da corrida. O acompanhamento dado pela comunicação social é efectivamente o que sustenta uma modalidade considerada amadora mas com uma aparência profissionalizada. Este evento foi um exemplo disso, pelo grande aparato, visibilidade e competitividade.
A comunicação social arrancou de amarelo numa competição que se iniciou no mês de Abril e que termina no mês de Outubro.
PARABÉNS pelo artigo!
No passado dia 17 de Abril, deslocaram-se a Portugal Continental dois atletas da equipa Sportzone, nomeadamente, José Correia e David Morais, aos quais veio ao seu encontro um outro alteta Sportzone, Inácio Russo, que participaram na 3ª prova da Taça de Portugal de XCO, em Tougues – Vila do Conde.
Num circuito considerado o mais técnico de sempre a nível nacional, onde constavam múltiplos drops de elevado nível técnico, “gaps”,saltos, curvas com subidas em “gancho” e um terreno muito mole e solto, os atletas dessa mesma equipa depararam-se com mais um grande desafio durante os treinos e principalmente durante a prova, o pó, que já há muito conhecido pelos lados do “Continente”, os atletas, habituados às circunstâncias regionais, principalmente o José, que participou pela primeira vez numa prova da “Taça”, ressentiram-se devido às fracas condições de visibilidade em todo o percurso, exceptuando uns meros metros em que era atravessada uma calçada local.
Com 6,2km/volta (com start loop incluído, cerca de 700m) e com um acumulado de 150m/volta, depressa era entendida a dureza do percurso, com três corridas separadas e com um Vet. A e um Vet.B em representação da equipa, estes alinharam à partida na primeira corrida o dia.
David Morais começara com o seu arranque habitual (Impressionante, mesmo tendo alinhado ligeiramente atrás do que o normal devido aos “azares” que tivera nas provas anteriores), com um ritmo estonteante, David mantinha-se no segundo lugar até à terceira volta, até que mais uma vez teve um “azar” em que rasgou a lateral do pneu numa subida, e aí se acabavam as suas aspirações de pódio, que certamente pisaria com ritmo que impunha aos seus adversários. Mas com a sua impressionante GARRA nunca desistiu, mesmo quase caindo com uma traseira instável, devido ao furo, chegou à zona de assistência técnica onde rapidamente trocou de roda e depressa voltou à corrida continuando a recuperar posições até que no fim se traduziu num top 10, um 9º lugar que de facto não correspondia às suas expectativas, pois no início da prova tudo apontava para um pódio, sendo que no fim pertenceu a vitória a Sérgio Valente considerado por muitos um dos favoritos à vitória.
Já o outro atleta Sportzone, Inácio Russo, fez a sua corrida, impondo o seu ritmo, que o permitiu, apesar da elevada competitividade, acabar a corrida na volta do líder, o próprio confessou que ultrapassou as suas dificuldades técnicas devido à “adrenalina” da corrida e que se sentiu satisfeito uma vez que cumpriu o seu objectivo, ficar na volta do líder sem qualquer tipo de “mazela” física, obtendo o 29º lugar.
Na última corrida do dia, onde alinhavam juniores, sub-23 e elites, já se comentava o estado do percurso devido às duas anteriores corridas, Eu (José) fui o último a ser chamado para a alinhar em virtude ser a primeira vez que participava na “Taça”, alinhei portanto com mais dois açorianos o João Paulo Medeiros e o Pedro Miguel Carreiro Torres.
Tenho que dizer foi o arranque mais “animalesco” que fiz, sendo que é mesmo a única palavra capaz de o descrever, pois cedo tinha de conquistar perante 48 atletas à partida, uma posição aceitável para entrar, numa também aceitável posição, num “single” senão deixava alongar muito o grupo e perdia hipóteses de ganhar posições.
Apesar de ter “beneficiado” da queda de três atletas logo no arranque, durante a 1ª volta, a descer, até passei por cima de bicicletas devido à grande confusão e pouca visibilidade do percurso. Na segunda volta rolava entre o 13º e o 14º lugar depois de ter ultrapassado o Pedro que tinha furado e o João Medeiros que tinha partido a corrente, e quando tudo parecia estar a “encaixar” no início da 3ª de 4 voltas, sofri a mesma avaria que no Regional do ano passado, impedindo-me de pedalar, e claro, acabando com a minha melhor prestação de sempre a nível do XCO nacional, tendo depois de completar os últimos 4km a pé, sendo só no fim ultrapassado pelo Pedro que arranjara uma roda suplente.
Confesso que ninguém sabe o que aconteceria naquela 3ª e depois na 4ª volta, mas de certo que ficaria na volta do líder, e oxalá fizesse um top 15, mas é assim, infelizmente acabei por ficar em 40º logo atrás do Pedro, esta prova foi marcada por duas quedas muito graves nos treinos de Sábado, muitas avarias como a minha e muitos furos, em que o furo mais inesperado foi do Tiago Ferreira que até então, líder da Taça, teve de desistir, perdendo a liderança da Taça para o vencedor desta prova e novo líder da Taça, Mário Costa.
Quero desde já, agradecer ao Clube Btt Seia pelo apoio e companheirismo e mandar um abraço especial ao Tiago pois ficou desolado com a forma de como foi “obrigado” a perder, pois como todos sabemos, em qualquer corrida, é candidato à vitória!
*(na foto, depois da avaria)
Gorreana 2011 com surpresas quanto baste.
A presença de Tiago Ferreira, Rodrigo Gomes (Btt Seia) e da simpática Celina Carpinteiro (Btt Loulé), constituíram o elenco de luxo para uma prova com muitos motivos de interesse.
O Tiago Ferreira mostrou-se igual a si próprio, forte, concentrado e com grande mobilidade em cima da bicicleta. Vê-lo correr parece ser tudo tão fácil…
O Rodrigo Gomes, de apenas 18 anos, mostrou que para se chegar ao topo é necessário espírito de sacrifício e grande dedicação. Certamente será um nome a ter-se em atenção.
A Celina Carpinteiro, consagrada na modalidade, espalhou simpatia e classe em cima da bicicleta. Preocupou-se em fazer uma corrida contra o relógio, e por vezes contra alguns elementos do sector masculino.
Na primeira corrida o nosso objectivo não foi conseguido. Demos luta mas os adversários estiveram à altura e mostraram superioridade. Destaco o Zé Pedro que esteve muito bem, liderou a corrida durante algumas voltas, cedendo mesmo no final. Apresenta características que o fará chegar longe, garra, vontade e determinação! Os cadetes estão cada vez melhores e a ajudar-nos na classificação por equipas. O Paulo Rebelo teve um adversário à altura, mas esteve sempre lá a tentar encurtar a distância para o 1º!
A Inês está no caminho certo, a necessitar de cimentar o ritmo de subida.
Quando partimos para a 2ª corrida, a equipa já tinha feito as contas e percebeu claramente que precisava de um 1º e um 2º para garantir a vitória por equipas.
Posto isto, as nossas esperanças caiam sobre David Morais e Nuno Silva, que foram para a corrida com esta responsabilidade acrescida. Sentiam-se preparados para assumir esta responsabilidade e lutaram até ao fim para garantir esse resultado!
A confiança nos atletas era tanta que pensou-se inclusive em garantir uma diferença entre o 2º e 3º suficientemente confortável, para trabalhar a classificação de VETA na taça. E assim foi, o David acabou por ter espaço de manobra suficiente para entregar o primeiro lugar da prova e da Taça ao Nuno Silva, nada mais normal esse jogo de equipa que já vem sendo habitual no espírito e na forma de trabalhar deste grupo. Terminámos a corrida com a certeza que o objectivo tinha sido cumprido! Fomos mais fortes e mostramos no terreno.
O desfecho final não lembraria nem ao melhor escritor de ficção, a desclassificação dos dois primeiros deitou por terra um objectivo de 4 meses de trabalho!
Tristes e desapontados foram os sentimentos que imperaram para uma situação de grande tensão. Mas na verdade um erro táctico, assumido na primeira pessoa, leva à compreensão na desclassificação do David Morais, enquanto que a de Nuno Silva fica na interpretação dos comissários (que respeitamos). O desporto é assim….
A equipa Sportzone sempre foi e será grande defensora do cumprimento dos regulamentos, e desta vez foi confrontada com a dura penalidade…a desclassificação.
Certamente que este erro não voltaremos a cometer, que se leiam e que se apliquem todos os regulamentos.
Relembro aqui a frase muitas vezes usada pelo nosso amigo Luís Almeida (abraço para ele), “o que não nos mata torna-nos mais fortes”. Aplica-se aqui na perfeição.
As coisas boas…. o companheirismo e a boa disposição dos três convidados, temos que agradecer ao Tiago, ao Rodrigo e à Celina a predisposição para colaborar e as experiências que partilharam e que certamente deixaram marcas em cada um de nós!
Interessante foi o “efeito Celina” na prova dos Vet B, houve alguns elementos que a palavra de incentivo foi, “vem aí a Celina”, e mais umas quantas pedaladas vigorosas saiam, até que… foram mesmo dobrados, mas muito mais tarde, (lol) quem sabe se não seria uma boa táctica voltar a convidar a Celina para as próximas provas!
E este chá,…nem com adoçante, foi mesmo sem açúcar.
Obrigado a todos pelo apoio.
No dia em que completou 37 primaveras, foi anunciada a homenagem.
Como se pode facilmente perceber, o seu carisma enquanto homem e atleta continua vivo, continua a ser respeitado e admirado no mundo do ciclismo.
Nós na realidade somos uns previligiados, temos oportunidade de aprender e privar com um atleta deste nível, todos os nossos agradecimentos serão infimos quando comparados com a sua colaboração e dedicação ao projecto Sport Zone Açores.
Não fosse uma questão financeira, certamente que TODA a equipa estaria presente na sua homenagem.
Espero que depois de homenageado continue a pedalar (e bem), é que temos uma Volta á ilha para fazer...
Parabéns campeão.
Equipa Sport Zone.
Link a seguir:
http://www.cycloweb.com/joomla/noticias/34-nacional/788-pedro-cardoso-sera-o-homenageado-da-viii-classica-lamego-serra-das-meadas
No próximo dia 10 a Sport Zone vai servir chá para mais três, Celina Carpinteiro, Tiago Ferreira e Rodrigo Gomes.
O líder da Taça de Portugal 2011, Tiago Ferreira volta a juntar-se ao projecto Açoriano e desta vez apadrinha a chegada de Rodrigo Gomes ambos do BTT SEIA.
Celina Carpinteiro do BTT LOULÉ, um dos grandes nomes do ciclismo feminino Português e com grande destaque a nível Internacional, aceitou o nosso convite e vem pedalar pela primeira vez aos AÇORES.
Para poder estar presente na Gorreana teve que optar, uma vez que no mesmo dia corre-se a prova de abertura feminina em estrada, desde já o nosso muito obrigado, á Celina e ao BTT LOULÉ que a dispensou, possibilitando assim a sua presença entre nós.
"Ir aos Açores era um dos sonhos que eu tinha por realizar, agora ir
aos Açores e ainda por cima pedalar... o que é eu posso querer mais?
Fiquei mesmo muito feliz quando me fizeram o convite. Ainda há 1 ou 2 meses falava com alguém pelo facebook que me perguntava quando é que eu ia aos Açores. Eu estava longe de saber que esta oportunidade iria aparecer tão rápido! Afinal, depois de percorrer Portugal Continental, Europa, África do Sul, Brasil... não conhecer os Açores era algo que só depois me apercebi que era realmente uma
grande falha! Quando falo em Açores falo na terra, na cultura, nas
paisagens, nas pessoas, no cheiro... e neste caso muito particular no btt dos Açores. Sinto-me muito lisonjeada em poder partilhar esta
paixão com todos vós!
Por tudo isto o meu muito obrigada à Sport Zone que tornou tudo isto
possível!"
Celina Carpinteiro.
CURRÍCULO DESPORTIVO
Principais títulos:
Vencedora da Taça de Portugal de Maratonas 2009
Vencedora da Taça de Portugal de Ciclismo 2009
Vice-campeã Nacional de Maratonas 2010
Vencedora Maratona de Portalegre 2010, 2008, 2007
Vencedora das 24H BTT Figueira da Foz a solo
Vencedora das 24H BTT Monsanto a solo
Vencedora da Claro Brasil Ride 2010
6º Lugar em equipa mista no Absa Cape Epic 2010
4º Lugar em equipa feminina na Andalucia Bike Race 2011
1ª Prova da Taça de Portugal XCM#1 – Leiria
Prova que bateu o recorde de inscrições das provas da Taça de Portugal com 1200 inscrições. Prova com uma extensão de 75 Km com 2200 m de acumulado.
Num dia de algum calor, céu limpo, sem vento, muito agradável para a prática do BTT.
Pelas 9:30 arrancaram os atletas. Parti da 5ª box, fruto do meu escalão (Veterano A) e da minha classificação das Provas da Taça da época passada (ranking da Federação Portuguesa de Ciclismo).
Saí à morte para tentar recuperar alguns lugares da frente com o intuito de encontrar um grupo forte onde pudesse encaixar sem perder andamento.
Até à ZA1 foram 21km com 800 m de acumulado, com subidas de muita pedra. Aí passo em 15º lugar com 7 minutos do 1º lugar. Já na ZA2, mantive o 15º lugar, mas agora a 10 minutos do 1º lugar. Fui algum tempo no grupo do Lavarinhas (agora veterano B), mas após verificar que podia dar mais parti sozinho na esperança de apanhar mais alguém à frente que tivesse andamento forte para subir mais alguns lugares. Encontro o Campeão Nacional de Veterano B, este ia a passar mal e com receio de ser apanhado pelo seu adversário directo (Lavarinhas). Pensei que ia colaborar a puxarmos à vez, mas não. Veio na minha roda e acabei por puxar sempre por ele até ao final. A 10 Km da meta apanhei 2 veteranos A que tinham caído de andamento. No final vínhamos os 4 (eu, Campeão Nacional de Veterano B e ao 2 veteranos A). O vet B ficou, pois já tinha verificado que ganhava no seu escalão. A decisão agora era entre os veteranos A. Eu vinha na frente com uns 500 m de avanço sobre os outros dois. Uma pequena desconcentração na entrada de um corte de alcatrão para terra fez com que tivesse que abrandar e pôr o pé no chão, o suficiente para os 2 veteranos A me alcançarem. Chegando à recta da meta, colei na roda deles. Estava visto que ia acabar ao sprint para decidir 6º, 7º, e 8º lugares. Claro está, trauma ou incapacidade, penso que as duas razões valem, fico em último dos sprints – 8º lugar. Valeu, diverti-me muito. Prova com muito single trek, descidas e subidas técnicas, à minha medida esta última. No final foram 3h28m de prova.
Classificação: 25º Lugar da Geral e 8º do Escalão.
Nuno Silva
Nuno Silva Marcou presença na primeira prova da Taça de Portugal de Maratonas.
Prova com uma extensão de 75 Km e com um acumulado de 2200 metros, uma jornada ao gosto do nosso atleta. Nuno Silva sentiu-se bem durante toda a prova, mantendo sempre um ritmo vivo e "divertido". O objectivo foi cumprido na integra, serviu para testar a sua forma física neste inicio de época e confirmar a sua potencialidade nesta vertente do BTT.
Terminar a prova no TOP 10 era a ambição do Nuno, mas o resultado foi uma surpresa pela positiva, 8º lugar, com uma chegada ao Sprint com o 6º e 7º, fantástica prova para um atleta que quando é posto á prova mostra a sua garra e valentia, parabéns Nuno.
Grande resultado.
A melhor prova de XC realizada em S. Miguel, gostaria em primeiro lugar dar os parabéns à organização do evento, estiveram num nível superior, grande aparato montado, elevando a qualidade na apresentação e visibilidade da modalidade.
As expectativas eram grandes e com muitos pontos de interesse. Falou-se em “Duelo de Tiagos”. Só mesmo os menos informados é que poderiam pensar que esta disputa poderia existir, tendo em atenção que na última época a diferença entre os dois foi sempre entre os 5 e os 7 minutos, mas aceita-se como forma de levar mais público ao circuito, mas na verdade são de campeonatos diferentes.
Os mais novos, os cadetes, continuam a trabalhar e a evoluir a olhos vistos, estão motivados e com grande garra, mesmo sabendo que em condições normais ocuparão os 3 lugares do pódio.
A corrida dos juniores tinha à partida uma baixa de peso, a lesão do Miguel Afonso que não conseguiu recuperar a tempo. Mas o Zé Pedro não deixou a Sport Zone ficar mal, representou o rigor e a dedicação com uma corrida mais regular e com grande concentração, os adversários não vão poder errar…
Nos femininos a Inês não teve argumentos suficientes para bater uma Marília batalhadora, temos que continuar a trabalhar.
Os Elites, uma prova tranquila para o vencedor, outra coisa não seria de esperar, Tiago Ferreira á 4ª volta e com uma vantagem perto dos 5 minutos, abrandou ligeiramente, e foi um regalo vê-lo subir, durante todo o circuito nunca usou a pedaleira pequena, impressionou pela potência e pela técnica, fantástico! Tiradas as dúvidas entre os “Tiagos” restava saber se o Bruno aguentava a pedalada de Tiago Santos, e voltou a não desiludir pois andou muito mais perto do 2º classificado. Uma grande prova do Bruno, um pódio que não estará ao alcance de muitos, ao lado do Tiago Ferreira, esta foto será certamente bem guardada.
Nos Veteranos A, os argumentos apresentados por David Morais foram mais que muitos, potência, concentração e perícia levou a que desta vez os adversários não tivessem a mínima hipótese de andar algumas voltas a 1 minuto. Aumentou a vantagem de 3 min. (pinhal da Paz) para 7 minutos nas Sete Cidades. Mas a grande surpresa é que começou a avistar o Tiago Santos (mesmo partindo 2 minutos depois), e a motivação começou a aumentar. Foi fantástico ver que David Morais ainda quer chegar mais longe, e acabou a prova com um sorriso rasgado e com grande festa de todos os seus apoiantes, apesar de ainda estar distante da sua melhor forma, já começa a dar indícios que pode fazer uma época brilhante. O Nuno Silva desta vez tomou o “pequeno” (grande) almoço, e quis deixar o selo de combatividade na luta pelo 2º lugar, grande prova.
Os Veteranos B foram também emotivos, o Paulo Rebelo nunca baixou os braços e promete luta até final da Taça. O 3º lugar do pódio teve honras de estreia, Óscar Catarino pedalou com regularidade e pode tomar-lhe o gosto.
Parabéns a todos pelo esforço, pelo trabalho e dedicação e acima de tudo pelo companheirismo existente entre todos, que é cada vez mais visível e crescente.
Nota final, para uma prova emotiva e bem disputada, parabéns à Jomare/Santa Cruz Bicicastro pela vitória por equipas, quanto a nós podemos e devemos fazer melhor. 1-1.
Como director desportivo, é um privilégio que mantenho já há alguns anos, poder privar com atletas de grande valia desportiva e com currículos invejáveis, e todos eles com um denominador comum, todos excelentes pessoas e que ficam “amigos da casa”. São eles David Morais, Pedro Cardoso, Paulo Cardoso, Luís Almeida, Carlos Carneiro, Carlos Brito, Litos e agora o Tiago Ferreira, que constituem, na verdade, um plantel de luxo. Ter possibilidade de ouvir todas as suas experiências pessoais, e ver que a nossa realidade apesar de pequena quando comparada com os demais, não os deixa indiferentes, e fico sempre com a sensação que de alguma forma também a equipa Sport Zone lhes deixa alguma marca.
A promessa de voltar é sempre bem vincada na hora do “Obrigado por tudo”, e sempre frisada de uma forma recíproca, e desta vez não foi diferente, o Tiago Ferreira vai voltar e correr pela Sport Zone, mais um para a família…
É grande em todos os sentidos, como homem como pessoa e finalmente como atleta.
Grande predisposição para colaborar e ajudar no que for preciso, foi a postura do Tiago Ferreira, consciente da sua valia como atleta nunca deixou a vaidade marcar a diferença.
Fica na retina o entusiasmo dos mais novos (cadetes), os comentários do público cada vez que o viam passar, enfim, uma referência para todos que tiveram a oportunidade de o ver correr.
Tinha uma missão e cumpriu-a, deixou a marca de um grande campeão na melhor prova de XC que tenho visto, não podendo, nem de perto nem de longe ser comparado com qualquer outro atleta presente, é de um campeonato diferente.
Dever Cumprido (este título tem a marca de água do DJ). Parabéns grande trabalho de fotografia.
Ao Tiago o nosso Muito Obrigado.
A aposta da Sport Zone em contribuir para a evolução do XCO, não poderia passar por outro nome, Tiago Ferreira da equipa BTT Seia, uma das grandes esperanças do XCO Português, estará presente na 2ª prova da Taça Zon Açores.
"Foi com muita alegria que recebi o convite da equipa Sport Zone para estar presente na prova de xco a realizar no próximo dia 27 de Fevereiro. Não hesitei em dizer SIM a este convite, pois é uma grande oportunidade de estar num local a que nunca fui, e ainda para mais fazer o que mais gosto, andar de bicicleta. Será um prazer enorme poder estar presente nesta corrida, pois será uma importante ajuda na minha preparação para a época que brevemente irá começar já com provas de grande nível em Espanha e nada melhor do que me por á prova na taça ZON Açores.
Mais uma vez agradeço á Sport Zone e ao Sr. Paulo Resendes pelo convite que me fizeram."
Tiago Ferreira.
Plantar para depois colher…
Os cadetes: Vítor Sousa, Luís Casanova e Rodrigo Soares, ocuparam os três lugares do pódio, na realidade não tiveram concorrência à altura, neste escalão a supremacia é notória, parabéns aos 3.
Os Juniores: A corrida mais emotiva do dia. Miguel Afonso e José Pedro Correia não tiveram uma prova descansada, deram muito trabalho aos seus adversários, a garra e motivação dos nossos Juniores era perceptível, e cedo se percebeu que a disputa iria ser acesa. O Miguel no início do seu segundo ano na modalidade, já tem a marca de vencedor numa prova, certamente que irá tomar-lhe o gosto e tentará com dedicação e muito trabalho manter o nível.
O Zé Pedro… falta saber esperar e ter confiança que o seu momento vai chegar, nesta prova, a última volta e na tentativa de chegar ao 2º, o que mostra “raça”, forçou o andamento de tal forma que acabou por ser traído pela falta de magnésio. Foi 4º com uma atitude de 1º, vamos ter tempo…
Os Elites: Naturalmente o Bruno fez 2º. Logo se percebeu que o reforço do adversário, chamado Tiago Santos da equipa Santa Cruz/ Bicicastro, não veio com qualquer objectivo, que não fosse o da vitória e cumpriu. O Bruno também cumpriu e mostrou que a diferença para o líder da Taça é a mesma que ele tem para o 3º.
Os Vet. A: O David Morais, não chegou (já cá estava), também viu e também venceu. Sem grande surpresa aumentou a diferença gradualmente para o 2º, e fez uma prova inteligente, sempre sob controlo dos tempos que lhe iam sendo transmitidos.
O Nuno Silva, poderia ter chegado mais acima, mas faz o 3º lugar, tendo sido traído pelo seu metabolismo, garantidamente que irá corrigir o erro.
Os Vet B: Paulo Rebelo no seu melhor, foi 1º desde o arranque, e quando se corta a meta a pensar que ainda falta uma volta, é no mínimo sinal que ainda havia margem para mais um esforço, grande prova!
Estão todos de PARABÉNS, cumprimos o objectivo a que nos propusemos. A surpresa vinda do Continente podia ter tornado as contas mais complicadas. Tiago Santos veio trazer mais competitividade à prova e dar um cariz mais Nacional ao evento, ainda assim nesta prova não foi suficiente para nos bater na classificação final, Valorizou-nos!
Como nota final, parece-me que se extinguiu a David Team e …
Uma palavra para a organização, esteve em muito bom plano, a rever o tempo de espera para as entregas dos troféus.
Finalmente, os comissários. Ainda com falta de rigor, preocuparam-se em fazer cumprir as regras na entrega dos prémios (e bem), equipamentos completos e sem chinelos, mas no que se refere a calções, mais do mesmo.
38011 Casanova , Luis Duarte Cadete
38010 Soares , Rodrigo Madruga Cadete
33167 Sousa, Vítor Hugo Teixeira Cadete
31152 Fernandes, Bruno Joel Pires Elite
34201 Gandarinho, Roberto do Couto Elite
32824 Resendes, Pedro Miguel Alves Elite
35700 Afonso, José Miguel Santos Júnior
35794 Correia, José Pedro Aguiar Júnior
31133 Câmara, Álvaro João Oliveira Sub-23
38013 Cunha , Fabiana Ramalhosa Veterana
35701 Lemos, Inês Margarida David Veterana
33715 Ramos, Lúcia de Fátima G. Veterana
30076 Arruda, José Francisco Veterano A
11681 Morais, David Renato Terra Veterano A
32828 Silva, Nuno José Pereira e Veterano A
38012 Afonso , José Joaquim Neves Veterano B
32827 Catarino, Óscar Luís da Cruz Veterano B
30077 Furnas, Fernando Manuel Amaral Veterano B
31216 Ramos, Luís Alberto Casquilho Veterano B
30078 Rebelo, Paulo Manuel Ribeiro Veterano B
30232 Resendes, Paulo Renato Alves Veterano B
28057 Soares, Rui Fernando Silva Veterano B
33719 Couto, Fernando Jorge do Rego Veterano C
No início de mais uma época desportiva, como é normal, há uma ansiedade que é patente nas conversas ditas de café.
“Como estou…”? “Será que…”? “Quem sabe se…”? São dúvidas frequentes e legítimas de quem sabe que os objectivos são concretos.
Pois então.
Quem acompanha esta equipa sabe que nada é deixado ao acaso, para mim, como Director Desportivo, já vou a meio da época.
Setembro, Outubro e Novembro foram intensos na elaboração e preparação de um projecto credível, e na montagem de uma equipa com potencial.
Uma equipa que também cresceu em termos organizativos, com elementos dedicados e com funções bem definidas, que normalmente trabalham na sombra de um hipotético sucesso desportivo, as quais passo a apresentar:
Sr. Álvaro Câmara – Responsável por toda a burocracia/legislação.
Sr. José Afonso – Apoio e assistência.
Sr. José Barros Correia – Apoio e assistência
Sr. Rui Soares (Madruga) – Apoio e assistência.
Sr. Rui Patrício – Suporte logístico (Sport Zone), apoio e assistência.
Sr. Emanuel Carreiro – Responsável pela ligação com a comunicação social.
Sr. Óscar Catarino – Director de Equipa
Sr. Pedro Cardoso – Orientação Técnica.
Sr. Duarte Sousa – Fotografo.
Sr. Bruno Fernandes – Responsável pelas escolas de formação.
Sr. Paulo Resendes – Director Desportivo.
Com esta equipa, e com a união que a caracteriza, temos garantidas todas as condições para que os atletas possam mostrar no terreno toda a sua capacidade física.
Quanto aos objectivos desportivos; Já há algum tempo que assumimos a competição de XC como alavanca competitiva para as provas de Estrada, apesar de termos desde há 3 anos sempre o homem mais rápido em todas as Taças em S. Miguel e nunca nos termos preocupado na classificação por equipas.
Aliás, sempre defendi que, quem se preocupa com esta classificação é porque não consegue ganhar à geral, no entanto não me lembrei que um dia poderia ter que publicamente mudar de opinião.
Olhando para trás, a única competição que ainda não ganhamos foi o XC por equipas. Entre assumir o risco de dizê-lo publicamente (e não o concretizar) e cortar a motivação dos atletas de quererem mais e mais… decidi correr o risco pensando na vontade da equipa.
A partir do momento em que assumi este objectivo, toda a preparação e composição da equipa foi feita com este intuito.
Como era de esperar, depois de assumir que queremos ser campeões de XC por equipas, vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, e como sabem, não lutamos para ser segundo.
O Director Desportivo
Paulo Resendes